Z� Maria lamenta controle do poder econ�mico sobre processo eleitoral

O candidato do PSTU � Presid�ncia da Rep�blica, Z� Maria, fez panfletagem no fim da manh� desta quinta-feira, em frente ao edif�cio-sede dos Correios, na Cidade Nova, centro do Rio. Nesta tarde, ele faz caminhada no Jacarezinho, zona norte da cidade.

Z� Maria disse que, nesta campanha, o objetivo do partido � fortalecer a organiza��o e a luta dos trabalhadores, al�m de conquistar o maior n�mero de votos na elei��o. Para ele, do inicio ao fim desta campanha, "lamentavelmente", prevaleceu o controle do poder econ�mico e das grandes empresas sobre o processo eleitoral.

"Nesse per�odo, foram apresentadas � popula��o brasileira essencialmente as propostas de tr�s candidatos. Da Dilma [Rousseff, do PT, que disputa a reelei��o], do A�cio [Neves, do PSDB] e da Marina [Silva, do PSB]. � o que est� presente todo dia no notici�rio das tev�s. Eles t�m a ampla maioria do tempo da televis�o que o estado destina aos partidos para fazer a campanha e receber o financiamento de centenas de milh�es de reais de bancos, empreiteiras e grandes empresas", ressaltou.

O candidato do PSTU destacou que sua campanha foi destinada � luta dos trabalhadores e � cria��o de uma alternativa oper�ria e socialista para o pa�s. De acordo com Z� Maria, a organiza��o e a luta dos trabalhadores vai transformar e promover mudan�as no sistema eleitoral, que, segundo ele, � controlado pelo poder econ�mico.

"� a isso que dedicamos esta campanha. Estamos aqui em uma atividade agora para fortalecer a luta dos trabalhadores dos Correios, e � assim que fazemos nossa campanha. Estamos fortalecendo a luta para libertar o pa�s do controle dos bancos, das empreiteiras e das grandes empresas, para que os recursos que o pa�s tem, para que a riqueza produzida pelo trabalho dos brasileiros, seja usada para assegurar vida digna para o povo", acrescentou.

Segundo Z� Maria, a expectativa � conseguir um n�mero bastante significativo de trabalhadores para se organizar e realizar o projeto que o PSTU defende. "Na campanha, conseguimos discutir com muita gente. E uma parcela cada vez maior da classe trabalhadora come�a a se movimentar em busca de uma sa�da para a situa��o atual, que n�o seja a mesmice que se v� na propaganda das candidaturas majorit�rias. Nosso objetivo nas elei��es n�o � s� o voto, � tamb�m usar a campanha para fortalecer a organiza��o e a luta dos trabalhadores. Nesse sentido, avan�amos bastante", afirmou o candidato.

 Com Ag�ncia Brasil