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Estado de Minas

Militantes marcam beija�o contra fala de Levy Fidelix nesta sexta-feira em BH

O evento, que j� conta com mais de 800 confirma��es de presen�a, ser� na sede do PRTB, na capital, �s 19h


postado em 02/10/2014 17:26 / atualizado em 02/10/2014 21:21

(foto: Tânia Rêgo/ Agência Brasil)
(foto: T�nia R�go/ Ag�ncia Brasil)

As declara��es dadas pelo candidato Levy Fidelix (PRTB) sobre a comunidade LGBT no �ltimo domingo durante debate na TV ainda causam perplexidade e mobiliza��o. A fala do candidato gerou repercuss�o nas redes sociais e inspirou a realiza��o de alguns protestos em defesa da causa. Nesta sexta-feira, foi marcado um ato de rep�dio em Belo Horizonte. O protesto foi agendado para amanh�, �s 19h, na Avenida do Contorno, Bairro Cidade Jardim – sede do PRTB, partido de Fidelix. Mais de 800 pessoas j� confirmaram presen�a no evento marcado pelo Facebook.

Segundo um dos organizadores do ato de amanh�, o estudante de medicina da UFMG e militante da causa LGBT, Gustavo Melo, a manifesta��o contra a fala do candidato vai al�m da defesa da causa especificamente. Segundo ele, a popula��o de homossexuais e transsexuais n�o pode ser tratada como minoria, j� que, segundo dados do IBGE, j� representam 12% da popula��o.

“Quando a gente luta pelos direitos do LGBT, a gente luta pelo direito de toda a sociedade. O direito de qualquer pessoa exercer sua orienta��o sexual e de amar quem quiser. Com isso, estamos tratando de direitos humanos. O correto � ter um estado que ampare com isonomia essas pessoas. Estamos lutando pelo direito de toda a popula��o”, disse o militante.. Melo ainda acredita que as elei��es deste ano marcaram a discuss�o do tema. Apesar disso, ele lamenta que falte uma pauta mais clara por parte da maioria dos candidatos sobre o assunto.

J� o presidente do PRTB em Minas, Aristides Fran�a, disse que n�o compactua com a forma com que ele colocou o problema e que sua fala n�o representa os ideias do partido. Segundo ele, a pergunta de Luciana Genro, advers�ria de Levy, se referia � viol�ncia contra os homossexuais e coment�rio extrapolou o tema. “O Levy, como todo respeito que merece do partido foi infeliz nas coloca��es”, disse. Segundo ele, a legenda em Minas possui um movimento LGBT e n�o v� problema na presen�a dos militantes marcarem o ato para a porta do partido. Ele s� espera que n�o haja viol�ncia durante a manifesta��o.

No encontro entre os presidenci�veis, a candidata Luciana Genro (PSOL) perguntou “por que pessoas que defendem tanto a fam�lia se recusam a reconhecer como fam�lia um casal do mesmo sexo?”. O candidato reagiu com ironia. “Jogo pesado a� agora. Nessa da�, voc� jamais deveria entrar. Olha, minha filha, tenho 62 anos, pelo que vi na vida, dois iguais n�o fazem filho. E digo mais, aparelho excretor n�o reproduz.”

Levy ainda disse que "n�o podemos deixar que estes que a� est�o achacando a gente no dia a dia, querendo escorar essa minoria � maioria do povo brasileiro". Para Levy, � prefer�vel "perder esses votos do que ficar escorado porque tem medo de perder o voto".

Viol�ncia

Segundo o Grupo Gay da Bahia (GGB), que registra os casos de assassinatos da popula��o LGBT (l�sbicas, gays,bissexuais e transg�neros) a partir de informa��es publicadas em jornais e enviadas por organiza��es n�o governamentais, um homossexual � morto a cada 28 horas no Brasil. Ano passado, foram 312 gays, travestis e l�sbicas assassinados. Uma pequena redu��o em rela��o a 2012, quando foram registradas 338 mortes. Nas duas �ltimas semanas, j� s�o 13 casos. O Brasil tamb�m lidera o ranking do assassinato de transexuais. Segundo relat�rio da ONG internacional Transgender Europe, o Brasil, entre janeiro de 2008 e abril de 2013, teve 486 mortes de transexuais. De janeiro at� agora, foram 214 mortes, a maioria delas de forma violenta.


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