
Uma semana ap�s voltar para casa no Rio de Janeiro, onde cumpre pris�o domiciliar, o ex-diretor da Petrobr�s, Paulo Roberto Costa, ter� de retornar a Curitiba para o interrogat�rio dos acusados na a��o penal que investiga desvio de dinheiro em contratos da refinaria de Abreu e Lima, da Petrobras.
A determina��o � do juiz Sergio Moro, respons�vel pelas a��es da Lava Jato na Justi�a Federal, que informou ao superintendente da Pol�cia Federal em Curitiba sobre o transporte de Costa do Rio para a capital paranaense na pr�xima quarta-feira, 8. O ex-diretor, que est� utilizando tornozeleira eletr�nica e n�o pode sair de sua resid�ncia em um condom�nio na Barra da Tijuca, ser� escoltado por agentes da PF. Na decis�o, o magistrado solicita que seja evitado "se poss�vel" o uso de algemas.
Em sua dela��o premiada firmada com o Minist�rio P�blico Federal e homologada pela Justi�a, o ex-diretor da Petrobras relatou a exist�ncia de um s�lido esquema de desvio de dinheiro e corrup��o envolvendo contratos da estatal. Costa citou 32 nomes de pol�ticos que, segundo ele, participavam do esquema e recebiam propinas nos contratos firmados com a petrol�fera.
Ao decidir colaborar com as autoridades, o ex-diretor aceitou cumprir v�rias determina��es, como devolver U$S 25,8 milh�es que possu�a em contas no exterior, al�m de pagar R$ 5 milh�es de multa e devolver v�rios de seus bens adquirido gra�as �s atividades criminosas, como um carro de luxo que ganhou do doleiro Alberto Youssef avaliado em R$ 300 mil. Ele deve ainda cumprir um ano de pris�o domiciliar monitorado por uma tornozeleira eletr�nica.
Al�m de Costa, s�o r�us na a��o o doleiro Alberto Youssef, acusado de liderar o grupo que desviava dinheiro da estatal ao lado do ex-diretor, e outros oito r�us que devem comparecer perante o juiz no pr�ximo dia 8 para o interrogat�rio da a��o, uma das 10 que tramitam na Justi�a em consequ�ncia da Opera��o Lava Jato.