Em seu �ltimo ato de campanha, a presidente Dilma Rousseff reuniu cerca de 3 mil pessoas em Porto Alegre para uma caminhada, na tentativa de recuperar a "onda vermelha" que marca o encerramento das campanhas petistas no Rio Grande do Sul. Acompanhada do governador Tarso Genro e do candidato ao senado Ol�vio Dutra, Dilma subiu em um carro e andou pela Cidade Baixa, bairro central de Porto Alegre, por cerca de 35 minutos. Distribuiu beijos, aut�grafos, recebeu presentes, mas tamb�m ouviu algumas vaias, vindas de um bar e de um dos edif�cios - prontamente abafadas pelos participantes da caminhada.
De cima do carro, cercada por um cord�o de seguran�as, Dilma tentou da melhor maneira poss�vel se aproximar de seus eleitores durante o trajeto de um quil�metro. De terno vermelho com uma fita do outubro rosa, a campanha de combate ao c�ncer de mama, a presidente se abaixava para cumprimentar e beijar quem conseguia se aproximar. Recebeu de presente uma camiseta, bandeiras, faixas e um chap�u de bruxa coberto de adesivos da sua campanha.
Um dos que conseguiram cumprimentar a presidente foi o estudante alem�o Tilman Giuntozzi. Dois dias depois de desembarcar no Brasil para um interc�mbio, juntou-se aos militantes e conseguiu um aperto de m�o. Tilman estava impressionado com a mobiliza��o. "Na Alemanha n�o h� essa efervesc�ncia", comparou, revelando que as manifesta��es de 2013 e a Copa do Mundo foram as not�cias recentes do Brasil mais comentadas naquele pa�s.
Ao passar por um dos v�rios bares da avenida General Lima e Silva, onde fez a caminhada, Dilma ouviu vaias. Logo abafadas pelos caminhantes. Mais adiante, moradores de um dos edif�cios tamb�m vaiaram a presidente, e foram respondidos com gritos de "coxinhas".
Dilma se hospeda essa noite no hotel Plaza S�o Rafael, apesar de ter um apartamento em Porto Alegre. No domingo, 5, pela manh�, participa de um caf� da manh� com Tarso Genro e ministros que a acompanham e vota �s 8h15 em uma escola da zona sul da capital ga�cha.