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Estado de Minas

A�cio fecha campanha na Grande BH e faz aceno pol�tico a Marina


postado em 05/10/2014 06:00 / atualizado em 05/10/2014 06:55

Bertha Maakaroun

Depois de declarar estar confiante em sua presen�a no segundo turno das elei��es presidenciais, o candidato do PSDB ao Pal�cio do Planalto, A�cio Neves, fez ontem, em Santa Luzia, um aceno pol�tico � candidata socialista Marina Silva, com quem disputa voto a voto a segunda posi��o na corrida. Questionado sobre quais seriam os aspectos que o diferenciam dela, A�cio declarou: “Ningu�m � melhor do que ningu�m. Tenho enorme respeito pela Marina, que disputa com dignidade uma oportunidade para dirigir o Brasil. N�o h� diferen�a entre n�s”, disse.
Com o argumento da “experi�ncia”, contudo, o tucano contrap�s sua candidatura � de Marina, deixando subentendida a ideia de que ela n�o est� suficientemente preparada para o cargo: “Apenas o que tenho a oferecer ao Brasil � um projeto experimentado, um grupo pol�tico, pessoas altamente qualificadas em todas as �reas e a experi�ncia de um governo exitoso. Acho que quadros qualificados e a experi�ncia s�o essenciais nesta hora, para o enfrentamento das dificuldades que vamos ter pela frente. E os temos em nosso campo pol�tico de sobra”, disse, acrescentando ainda ter “lideran�a pol�tica” no Congresso Nacional, deixando impl�cito que a rela��o com o Parlamento seria, em seu eventual governo, conduzida com mais facilidade do que num governo de Marina Silva.
A�cio Neves tratou ainda de polarizar a disputa com a presidente da Rep�blica, Dilma Rousseff (PT), que ontem tamb�m encerrou a sua campanha em ato no Centro em Belo Horizonte. Depois de sugerir que a presidente � uma “visita” na cidade, A�cio afirmou com ironia: “A minha orienta��o aos meus companheiros � manifestarmos sempre a nossa tradicional hospitalidade a quem nos visita. Pena que ela n�o ficar� muito tempo porque n�o vota em Minas Gerais. Mas vamos receb�-la como recebemos aqueles que v�m de outras partes do Brasil. E a minha inten��o, como foi at� aqui, ser� sempre debater ideias. Sou da escola tancrediana, quem deve brigar s�o ideias e n�o pessoas”.
Defendendo a explicita��o de “regras claras” para o mercado no campo econ�mico, A�cio Neves criticou diretamente a petista. “O m�ximo que a atual presidente conseguiu nos apresentar foi quem ser� o seu futuro ex-ministro da Fazenda”, declarou, em refer�ncia ao fato de Dilma j� ter anunciado que Guido Mantega n�o continuar� no governo caso ela permane�a no Planalto. “N�o se tem no��o alguma de por qual caminho vai (a economia) se ela ganhar as elei��es”, disse.
O tucano declarou que o efeito de sua eventual vit�ria nas elei��es presidenciais ser� o oposto daquele verificado em 2002, quando Lula foi eleito presidente da Rep�blica. “O efeito ser� o oposto, ser� o inverso daquele quando Lula venceu as elei��es em 2002. Naquele primeiro momento, as incertezas eram enormes. Tivemos a disparada do d�lar, a infla��o saiu de 7,5% para 12,5%”, considerou. Segundo A�cio, aquilo que chamou de “efeito inverso” na macroeconomia caso eleito, seria “essencial” para retomar investimentos. “Podemos ter efeito contr�rio em rela��o a isso, o que ser� essencial para retormarmos investimentos, fazer o pa�s voltar a crescer. Temos a redu��o da taxa de juros a longo prazo, para que possamos focar primeiro o centro da meta de infla��o”, sustentou.
Pregando uma pol�tica econ�mica “previs�vel” – e nesse sentido explicou o motivo de ter anunciado Arm�nio Fraga como futuro Ministro da Economia, caso eleito – o tucano sustentou: “O que os mercados aguardam s�o regras. Querem saber como vai funcionar o futuro governo. O meu governo n�o ser� dos pacotes, dos planos mirabolantes. Ser� o governo da previsibilidade, pois isso � essencial para que o mercado, os investidores, possam resgatar a credibilidade do pa�s e voltar a ser parceiros do desenvolvimento nacional”, disse, reiterando que pretende, at� o fim de um eventual mandato, baixar a infla��o a um n�vel menor do que a meta atual, de 4,5%.
A�cio Neves voltou a acusar o PT de “aparelhamento” do Estado e das empresas p�blicas. Ao refererir-se ao caso dos Correios, o tucano tratou de pedir votos para Pimenta da Veiga, candidato do PSDB ao governo de Minas: “Da mesma forma que a Petrobras foi utilizada ao longo de todo esse per�odo para beneficiar um grupo pol�tico, os Correios est�o sendo usados para beneficiar uma candidatura aqui em Minas. Vou reiterar que n�o queremos que em Minas Gerais as nossas empresas p�blicas, de excel�ncia, cotadas em bolsa como a Cemig, refer�ncias no setor fora do Brasil, sejam aparelhadas de forma criminosa como foram os Correios”. Segundo A�cio, a elei��o de Pimenta da Veiga em Minas seria “t�o importante” quanto a sua pr�pria elei��o � Presid�ncia da Rep�blica. “Aqui em Minas, minha casa, minha causa, ao lado de Pimenta da Veiga, cuja elei��o � t�o importante quanto a minha elei��o � Presid�ncia da Rep�blica, ao lado do governador Alberto Pinto Coelho (PP), do futuro senador (Antonio) Anastasia, vamos construir um tempo novo nesta terra aben�oada. Mas tamb�m um tempo novo para todos os brasileiros.”

Campanha

Ao lado de Pimenta da Veiga, do candidato ao Senado Antonio Anastasia (PSDB) e do governador Alberto Pinto Coelho (PP), A�cio Neves fez campanha ontem na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, passando por Santa Luzia, Ribeir�o das Neves, Contagem e Betim. Nessas cidades, foi recebido por militantes com bandeiras, batuque, fogos de artif�cio e chuva de papel. O candidato participou de carreatas e andou entre militantes, que o cercavam para tirar fotos. Depois, retornou a Belo Horizonte, onde vota hoje. (Com Fl�via Ayer e Leonardo Augusto)

Pimenta aposta em ‘momento hist�rico’
Em carreata ao lado do candidato � Presid�ncia da Rep�blica A�cio Neves (PSDB), do governador Alberto Pinto Coelho (PP) e do candidato ao Senado Antonio Anastasia (PSDB), o candidato ao governo de Minas Gerais, Pimenta da Veiga (PSDB) disse em seu �ltimo pronunciamento de campanha, em Santa Luzia, que externou as suas ideias e que est� convencido de que ter� uma vit�ria em Minas. “Chegamos ao final com muita dignidade, com muito entusiasmo e muito convencidos de que amanh� poderemos mostrar ao Brasil uma importante vit�ria em Minas Gerais.”
 O tucano declarou estar convicto tamb�m de que A�cio estar� no segundo turno da disputa presidencial. “Quero agradecer a todos os mineiros, a todos os partidos, a todos os parlamentares, prefeitos, vereadores que estiveram conosco nesta grande caminhada. Eu acho que foi um momento hist�rico em Minas Gerais e que acabou mexendo muito com o Brasil. Ent�o, a minha �ltima palavra � esta: muito obrigado a todos”, assinalou. (BM)

 


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