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Estado de Minas

Falha em sistema de biometria faz eleitor esperar at� 2 horas para votar

Problemas foram relatados em se��es do centro de Niter�i, Largo da Batalha e de Santa Cruz


postado em 05/10/2014 16:16 / atualizado em 05/10/2014 16:27

Utilizadas pela primeira vez em Niter�i, na Regi�o Metropolitana do Rio de Janeiro, as urnas biom�tricas, que identificam o eleitor pelas digitais, causaram filas e dividiram opini�es. Na cidade, a reportagem flagrou boca de urna em v�rios locais de vota��o e at� compra de voto. Niter�i � s�timo col�gio eleitoral do estado,com 352,4 mil eleitores.

Problemas com as urnas biom�tricas foram relatados em se��es do centro, Largo da Batalha e de Santa Cruz, o que causou demora de at� duas horas para vota��o. O principal problema ocorreu com uma m�quia especial utilizada para identifica��o dos eleitores. Em muitos casos, ap�s oito tentativas inv�lidas, os mes�rios tiveram de fazer identifica��o manual dos eleitores.

A aposentada Ana Maria Muguel, de 61 anos, disse que esta elei��o foi a que lhe tomou mais tempo. “A biometria custa a identificar a digital. Tem um aparelho para reconhecer [a digital], mas voc� passa uma, duas, tr�s vezes e nada. � muita demora”, comentou. A diarista M�rcia Regina de Souza, de 47 anos, teve a mesma impress�o e classificou a elei��o como “enrolada”. “Tem uma maquininha s� em cada sala. Passei o dedo um monte de vezes e n�o consegui”, salientou.

Em sua primeira vota��o, Lorrana Muget Ribeiro, de 18 anos, tamb�m n�o teve sorte. “Foi mais ou menos. A maquininha de colocar o dedo [a digital], � que demora bastante. Depois, foi r�pido”, assinalou. Ela escolheu os candidatos em conversas com a fam�lia e assistindo a debates, al�m de programas no r�dio e televis�o.

Alguns eleitores de Niter�i n�o tiveram problemas e elogiaram a biometria. “N�o demorou nada. Foi r�pido”, avaliou a tamb�m aposentada Iracema Corr�a, de 77 anos. A mesma sensa��o teve a administradora Marna Izabel Rodrigues, de 58 anos. “N�o tive problema algum. Levei menos de 20 minutos e deu tudo certo”, afirmou.

Em Niter�i, a boca de urna predominou em todas as se��es. Na Escola Estadual Leopoldo Fr�es – o maior local de vota��o da cidade -, um cabo eleitoral foi flagrado pagando R$ 50 para um eleitor que tinha acabado de votar. No local, dezenas de cabos eleitorais distribu�am santinhos sem constrangimento.

“Tenho duas filhas para criar. Estou recebendo de um e de outro. S�o R$ 120 por dia. N�o d� para abrir m�o”, observou uma das pessoas flagradas na boca de urna. Durante a campanha, elas chegaram a ganhar entre R$ 500 e R$ 700 por quinzena.

Crian�as desacompanhadas tamb�m foram vistas com material de campanha. Com a chegada de um carro da Pol�cia Rodovi�ria Federal, elas descartaram panfletos de um dos principais candidatos a deputado federal.

De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral, boca de urna � crime. No dia de vota��o, s� � permitida a manifesta��o individual e silenciosa do eleitor. Ficam proibidos a aglomera��o de pessoas, ve�culos com material de propaganda e qualquer esp�cie de propaganda. A pena varia de seis meses a um ano, presta��o de servi�o � comunidade e multa.

(Com Ag�ncia Brasil)


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