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Estado de Minas

Ibope: Eleitor n�o segue orienta��o de candidato derrotado


postado em 06/10/2014 19:07 / atualizado em 06/10/2014 20:15

A diretora-executiva do Ibope Intelig�ncia, M�rcia Cavallari, afirmou nesta segunda-feira que o candidato do PSDB � Presid�ncia, A�cio Neves, teve uma alavancagem na reta final do primeiro turno, ap�s seu desempenho no �ltimo debate de TV. Segundo ela, A�cio e Dilma Rousseff (PT) aparecem em p� de igualdade em termos de potencial de voto para a disputa do segundo turno, e por isso a maior taxa de rejei��o da petista n�o tem tanta import�ncia.

M�rcia comentou que, geralmente, o eleitor n�o segue a orienta��o do candidato derrotado no primeiro turno para decidir o voto na segunda etapa. Sua decis�o se baseia nas pr�prias ideias sobre os candidatos que seguem na disputa. Segundo ela, as simula��es de segundo turno feitas ao longo do primeiro turno n�o servem para avaliar o que deve acontecer daqui para frente. "A primeira pesquisa do segundo turno � sempre muito importante, para mostrar como as coisas se acomodaram", disse. Ela apontou, no entanto, que as simula��es feitas at� agora indicam que A�cio tende a conquistar cerca de 55% dos eleitores que declaravam voto em Marina Silva (PSB) na primeira fase da elei��o.

Segundo M�rcia, como a decis�o no segundo turno tem um car�ter plebiscit�rio - a favor ou contra o candidato que est� no poder -, a decis�o do eleitor tende a ser mais f�cil e a indefini��o, vista ao longo do primeiro turno, menor. Jos� Roberto de Toledo, coordenador do Estad�o Dados que tamb�m participou da entrevista, explicou que n�o houve erro nas pesquisas de inten��o de voto, apesar do desempenho mais forte de A�cio do que vinha sendo retratado pelas sondagens. "Pesquisa � feita para dizer tend�ncia, n�o para cravar n�meros". Tendo em vista as curvas de inten��o de voto apresentadas por A�cio e Dilma, ele diz que n�o se surpreenderia se o tucano aparecesse numericamente � frente da petista na primeira pesquisa do segundo turno, embora em empate t�cnico. Toledo afirma que, at� o fim do primeiro turno, Dilma venceria a elei��o "por in�rcia", ou seja, se todas as condi��es fossem mantidas. Agora, com a recupera��o de A�cio, ela ter� de fazer um esfor�o para conquistar novos eleitores.

O coordenador do Estad�o Dados diz que a taxa de aprova��o de Dilma, de 39%, n�o revela muito sobre o rumo da disputa. Mais importante, segundo ele, � o saldo l�quido, ou seja, a avalia��o positiva descontada a avalia��o negativa. Segundo ele, normalmente o candidato consegue converter em votos cerca de 80% dos eleitores que avaliam o governo como �timo ou bom, entre 25% e 40% daqueles que o avaliam como regular e praticamente nenhum entre os que avaliam a administra��o como ruim ou p�ssima. "Esse saldo l�quido da Dilma est� em 15%, o que d� margem para qualquer resultado. Se fosse mais de 40%, era poss�vel dizer que ela ganharia a elei��o, e perderia se esse resultado fosse de 5%. Mas 15% est� no limite, mostra sentimentos mistos." O Ibope deve divulgar entre tr�s e quatro pesquisas at� 26 de outubro, data do segundo turno. A primeira, feita em parceria com Estad�o e TV Globo, sair� na pr�xima quinta-feira.


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