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Estado de Minas

Base governista de Dilma cresce, mas pode aderir a A�cio

Avalia��o de l�deres partid�rios � que n�o � poss�vel dizer que esse alinhamento ser� mantido ap�s o 2� turno da elei��o presidencial


postado em 07/10/2014 10:07 / atualizado em 07/10/2014 10:14

Bras�lia - Os nove partidos que apoiam formalmente a reelei��o da presidente Dilma Rousseff (PT) elegeram 304 deputados federais, mais que o dobro dos 138 deputados eleitos pelas dez siglas reunidas em torno do oposicionista A�cio Neves (PSDB).

No entanto, na avalia��o de l�deres partid�rios ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo, n�o � poss�vel dizer que esse alinhamento ser� mantido ap�s o 2º turno da elei��o presidencial. "A tend�ncia � que qualquer um que ganhe conquiste a governabilidade, ou a maioria. Talvez n�o no in�cio do governo, mas logo depois", afirma o deputado reeleito Maur�cio Quintella Lessa (PR-AL), cujo partido integra a coliga��o de Dilma.

"� natural que o resultado das urnas se encarregue de rearrumar o processo pol�tico", diz o tamb�m reeleito Eduardo da Fonte (PP-PE), campe�o de votos em seu Estado. O PP tamb�m est� no barco dilmista nesta elei��o.

A disposi��o dos partidos de mudar de lado para sempre estarem alinhados ao poder n�o � novidade. Um exemplo recente foi dado pelo PTB. Em 2010, o partido apoiou formalmente a candidatura de Jos� Serra (PSDB) contra Dilma.

Tr�s meses depois de encerrada a elei��o, a sigla j� fazia parte da base de apoio � governante petista no Congresso. Agora, em 2014, o PTB virou novamente as costas para o PT e entrou na coliga��o de A�cio.

Mesmo o PSD, partido que est� na coliga��o de Dilma, deve colocar em discuss�o sua ades�o ao eventual segundo governo da petista. Um de seus deputados reeleitos, Jos� Carlos Ara�jo (BA), afirma que o PSD, apesar de apoiar a reelei��o de Dilma, esteve fragmentado nos Estados. "Vamos ver como vai ser feito isso", afirma Ara�jo.

Segundo ele, o partido pode at� continuar declarando sua atua��o no Congresso "independente" do governo e da oposi��o, assim como fez desde sua cria��o em 2011.

Hist�rico

O comportamento das siglas nas �ltimas elei��es gerais no Brasil mostra movimenta��es das siglas do espectro partid�rio. PTB e PP comp�em junto com o PMDB um grupo que se adaptou �s mudan�as partid�rias das �ltimas d�cadas e conseguiu se manter perto do poder.

Em 1995, quando Fernando Henrique Cardoso (PSDB) tomou posse como presidente da Rep�blica, PMDB, PP e PTB faziam parte de sua base de sustenta��o ao lado do PSDB e do PFL (que se chama DEM desde 2007). Na ocasi�o, essa composi��o deu a FHC uma base com 376 deputados.

Depois, em 2003, quando assumiu o poder Luiz In�cio Lula da Silva (PT), principal advers�rio pol�tico do PSDB, os tr�s partidos n�o estavam na base governista. Lula conseguiu, na ocasi�o, o apoio de 13 partidos que reuniam 254 deputados. Mas, ao longo do governo, Lula e o trio se aproximaram. Na segunda posse, em 2007, todos j� estavam na base lulista formada por 11 partidos e 353 deputados.

Em 2011, na posse de Dilma, ela tamb�m contava com o apoio dos tr�s para formar, novamente, uma base com 11 partidos e, desta vez, com 373 deputados.

2014

Neste ano, a coliga��o de Dilma � formada por PT, PMDB, PSD, PP, PR, PRB, PDT, Pros e PCdoB, que conseguiram eleger 304 deputados. A coliga��o de A�cio � composta por PSDB, DEM, PTB, PTN, PMN, PEN, PTC, PTdoB e Solidariedade, que conseguiram 128 deputados.

O presidente nacional do PPS, Roberto Freire, j� declarou que sua sigla deve apoiar o tucano no 2º turno e, caso ele ven�a, far� parte da base governista, acrescentando mais 10 deputados ao grupo aecista. 


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