"No partido hoje h� uma tend�ncia grande de, se houver acordo program�tico, compromisso com a reforma pol�tica, pode at� ter um ou outro que possa ficar emburrado, mas � a tend�ncia majorit�ria no partido", disse Albuquerque. O deputado refor�ou tamb�m que uma posi��o de neutralidade n�o seria positiva para a constru��o feita por eles at� aqui. "N�o tem esse neg�cio de neutralidade. A neutralidade sempre ajuda algu�m", afirmou.
Albuquerque disse que n�o quer se precipitar � decis�o do partido, a ser tomada na quarta-feira, 8, e da coliga��o que apoiou Marina, na quinta-feira, 9. Mas disse pessoalmente ter certeza absoluta em quem "n�o vota em hip�tese alguma", numa alus�o ao PT.
No domingo, o deputado j� havia dito e repetiu hoje que ele e o partido n�o t�m cultura de "levar desaforo pra casa". "As ofensas n�o vieram de partido, mas dela pr�pria, da boca da Dilma e do Lula."
Aliados de Marina j� disseram tamb�m que a ex-ministra ficou com m�goas pelos ataques diretos desferidos durante a campanha do primeiro turno pela candidata � reelei��o Dilma Rousseff (PT) e pelo ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva.
O deputado federal J�lio Delgado, presidente do PSB mineiro, disse � reportagem que est� trabalhando para que o apoio a A�cio se concretize. "Existe um sentimento dentro do PSB de apoio a A�cio", afirmou. Ele lembrou que mesmo nomes como o presidente da sigla, Roberto Amaral, que tem liga��o hist�rica com o PT e com a esquerda, j� teriam dados sinais de que n�o se oporiam � decis�o do partido.
Delgado destacou ainda que o cen�rio de cada Estado ser� respeitado. Na Para�ba, por exemplo, o governador Ricardo Coutinho, que concorre � reelei��o, est� coligado com o PT e tem um candidato do PSDB como advers�rio. Diante desse cen�rio, seria imposs�vel o PSB local apoiar A�cio. Haveria tamb�m dificuldades em Estados como Amap�, Acre e Bahia devido � antiga liga��o com o PT.
Pernambuco
O governador eleito de Pernambuco, Paulo C�mara, o prefeito do Recife, Geraldo Julio, e o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, viajaram na manh� desta ter�a-feira para S�o Paulo a fim de continuar as discuss�es internas do partido sobre o posicionamento a ser adotado no segundo turno da elei��o presidencial. De S�o Paulo eles seguem para Bras�lia, nesta quarta-feira, 8, quando o diret�rio nacional dever� fechar o apoio a A�cio Neves.
A vi�va do ex-presidenci�vel Eduardo Campos, Renata, participa ativamente das negocia��es. Nesta segunda-feira recebeu telefonema de A�cio e acompanhou as conversa��es que se desenrolaram por todo o dia com integrantes do PSB estadual, inclusive com todos os deputados eleitos. Renata permanece no Recife acompanhando o desenrolar das negocia��es.
Com Ag�ncia Estado