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Estado de Minas

Pimentel ter� de esperar resultado do 2� turno para conhecer aliados na Assembleia

No dia 5, PT e PMDB conseguiram 10 vagas cada, PCdoB, tr�s, PRB, duas, e Pros, uma, dando a Pimentel uma base inicial de 26 parlamentares. O n�mero � suficiente para abrir uma sess�o, mas n�o lhe d� seguran�a para aprovar sequer um projeto de lei. A mais simples mat�ria exige um qu�rum de 39 presentes com pelo menos 21 votos favor�veis


postado em 08/10/2014 06:00 / atualizado em 08/10/2014 07:43

Embora as urnas tenham dado uma base parlamentar de menos de um ter�o da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, o governador eleito Fernando Pimentel (PT) j� tem no horizonte a possibilidade de ampliar o n�mero de deputados aliados. Ter�, por�m, de esperar o resultado do segundo turno das elei��es presidenciais. V�rios partidos se mostram dispostos a “conversar” com o novo governo petista, mas alguns condicionam a possibilidade ao resultado da disputa entre a presidente Dilma Rousseff (PT) e o senador A�cio Neves (PSDB).

No dia 5, PT e PMDB conseguiram 10 vagas cada, PCdoB, tr�s, PRB, duas, e Pros, uma, dando a Pimentel uma base inicial de 26 parlamentares. O n�mero � suficiente para abrir uma sess�o, mas n�o lhe d� seguran�a para aprovar sequer um projeto de lei. A mais simples mat�ria exige um qu�rum de 39 presentes com pelo menos 21 votos favor�veis. Pimentel, por�m, j� conta com a simpatia de alguns e os petistas j� conseguiram ontem a primeira vit�ria no Legislativo, conseguindo protocolar uma Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) para investigar o Mineir�o.

O deputado eleito Leonardo Portela, presidente do PR em Belo Horizonte, disse que a legenda ainda n�o discutiu o assunto, mas, h� lideran�as com excelentes rela��es com o petista, como o deputado federal Bernardo Santana, um dos coordenadores da campanha de Pimentel. “Alguns dos nossos deputados tiveram mais afinidade com a campanha do Pimentel, e a Executiva estadual liberou a participa��o. No meu caso, pretendo conversar com ele e terei inicialmente uma postura amig�vel”, afirmou. Portela elogiou a postura do petista como gestor e ser humano. “Tenho algumas restri��es a bandeiras do PT, mas acredito que Pimentel se descola um pouco porque possui brilho pr�prio. O identifico mais como um governante ou estadista”, afirmou. Foram eleitos tr�s deputados pelo PR.

Com uma bancada de quatro parlamentares, o PSD tamb�m n�o descarta uma alian�a com a gest�o Pimentel. Segundo dr. Wilson Batista, � preciso aguardar o segundo turno da elei��o presidencial. “� o principal fator a ser decidido, por isso, � muito precoce ainda emitir opini�o. Somos sempre favor�veis ao A�cio”, afirmou. Desde a cria��o, a legenda em Minas sempre se dividiu entre apoiar o PT ou o PSDB. Nomes como Alexandre Silveira, que abocanhou a vaga de suplente do senador eleito Antonio Anastasia (PSDB), e Duarte Bechir, est�o na tropa de defesa do grupo tucano. J� F�bio Cherem, e Paulo Sim�o, um dos dirigentes da legenda, por exemplo, t�m mais afinidade com os petistas.

O PDT, segundo o deputado reeleito Sargento Rodrigues, tamb�m foca na campanha para eleger A�cio presidente. N�o � descartado, por�m, que a bancada, que garantiria mais quatro cadeiras governistas, embarque no governo petista. “Depois do segundo turno vamos discutir. N�o estamos descartando nada porque ainda n�o � o momento”, afirmou Rodrigues. O PTdoB, que tamb�m est� na campanha nacional do tucano, � outra inc�gnita. “Vamos discutir qual ser� a linha em Minas, mas posso adiantar que � um partido que sempre prezou e primou pelo di�logo”, definiu Bosco.
Ex-secret�rio no governo Anastasia, o deputado Dilzon Melo (PTB) foi mais radical. Apesar de o partido j� ter integrado a base da presidente Dilma e, mesmo ao decidir caminhar com A�cio, ter apresentado defec��es na C�mara, garantiu que a legenda n�o se mistura com o PT em Minas. “N�o temos nenhuma identidade com o PT.  Vamos ter que aprender a ser oposi��o assim como eles v�o aprender a ser governo”, afirmou.

Bancada evang�lica cresce

Na mesma elei��o em que a C�mara dos Deputados viu sua bancada evang�lica ser reduzida, na Assembleia Legislativa de Minas o grupo cresceu. Na contabilidade oficial, baseada em informa��es fornecidas � Justi�a Eleitoral, eles eram quatro e agora s�o seis, mas, se considerados todos os que professam a religi�o, os evang�licos na Casa a partir de 2015 s�o 10 dos 77 deputados estaduais. Mesmo contando com um bom n�mero, no entanto, eles n�o t�m tradi��o de formar bancada no Legislativo, mas afirmam que, nos casos que envolverem a f�, estar�o unidos.

A Assembleia tem atualmente os pastores Carlos Henrique (PRB), Ant�nio Genaro (PSC) e Vanderlei Miranda (PMDB) e o bispo Gilberto Abramo (PRB). Por�m, embora n�o sejam eleitos com esse r�tulo, tamb�m s�o evang�licos os tucanos R�mulo Viegas, Jo�o Leite e Cabo J�lio (PMDB). Para o pr�ximo mandato, foram reeleitos o bispo Abramo, os pastores Carlos Henrique e Vanderlei e entrou Leandro Genaro no lugar do pai Ant�nio Genaro. Entraram ainda o pastor L�o Portela e o Mission�rio M�rcio Santiago.

Da atual composi��o, saiu apenas Viegas. J� entre os novatos, tamb�m s�o evang�licos, embora n�o tenham sido eleitos com esse mote, Noraldino (PSC) e Arlete Magalh�es (PTN). O veterano Vanderlei Miranda, por�m, explica que a Casa n�o tem tradi��o de formar bancada como no Congresso. “Eu particularmente n�o tenho interesse de participar da bancada evang�lica. Acho que devemos nos posicionar e unir ideias naquilo que entendemos que de alguma forma venha trazer algum constrangimento para o segmento que representamos”, afirmou. Segundo o pastor, n�o seria interessante formalizar o grupo, pois eles s�o eleitos tamb�m por outras pessoas. “Acredito que formar bancada n�o esteja nos planos de nenhum irm�o”, disse.

Jo�o Leite, que tamb�m � conhecido por ser ex-jogador de futebol, concorda. “Nem existem tantos temas que nos obriguem a isso. Eu sou � do PSDB. Inclusive, o Cabo J�lio e o pastor Vanderlei s�o do PMDB, que hoje s�o oposi��o”, disse. Entre os novos, L�o Portela defende que os evang�licos conversem para definir se haver� algum posicionamento sobre formar bancada, mas adianta: “� certeza que a vis�o de mundo dessas pessoas � muito parecida pela ideologia crist� protestante”. (JC)


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