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Estado de Minas

Pimentel integra coordena��o da campanha de Dilma

Governador eleito vai atuar com a estrat�gia de comparar projetos e desempenhos do PT e PSDB � frente da Presid�ncia


postado em 08/10/2014 06:00 / atualizado em 08/10/2014 07:31

Dilma e o presidente do PT, Rui Falcão, durante reunião com aliados para traçar estratégias da campanha(foto: Evaristo Sá/AFP)
Dilma e o presidente do PT, Rui Falc�o, durante reuni�o com aliados para tra�ar estrat�gias da campanha (foto: Evaristo S�/AFP)

O governador eleito de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), ser� um dos coordenadores da campanha da presidente Dilma Rousseff no segundo turno das elei��es. A base da estrat�gia ser� a compara��o n�o s� do projeto da petista com o do advers�rio, A�cio Neves (PSDB), mas tamb�m do desempenho dos dois partidos � frente do Pal�cio do Planalto. Pimentel vai trabalhar com o presidente nacional do partido, Rui Falc�o. Os acertos para a parceria foram fechados ontem em Bras�lia. O objetivo foi aparar arestas que ainda possam ter sobrevivido das elei��es de 2010. Os dois tamb�m trabalharam na campanha de Dilma naquele ano e houve desentendimento na condu��o do comit�.

A avalia��o entre os petistas � que a vit�ria de Pimentel contra os tucanos em Minas Gerais, ainda no primeiro turno, credencia o governador eleito a posi��o de destaque na campanha de Dilma. O PT venceu com vantagem superior a 1,1 milh�o de votos no estado, comandado nos �ltimos 12 anos pelo grupo pol�tico do advers�rio de Dilma no segundo turno, A�cio Neves (PSDB), que governou Minas por duas vezes, de 2003 a mar�o de 2010. O tucano foi derrotado pela petista no estado por diferen�a em torno de 400 mil votos.

Com a estrat�gia dos petistas de refor�ar a campanha da candidata � reelei��o tanto em estados em que o PT foi derrotado quanto nos que venceu, Pimentel, como governador eleito, se torna pe�a local importante para o desempenho de Dilma em Minas. O estado � o segundo maior col�gio eleitoral do pa�s, com 15 milh�es de t�tulos. No primeiro, S�o Paulo, ber�o do PT, ela perdeu.

Ontem, ao tentar minimizar a derrota sofrida em S�o Paulo no primeiro turno, Dilma ironizou o fato de A�cio ter perdido em Minas. “Fiquei muito feliz com minha vota��o em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul. Quem me conhece votou em mim”, disse a presidente, em entrevista coletiva. Questionada se estava se referindo � derrota de A�cio em Minas, ela confirmou: “Voc� est� deduzindo, voc� � r�pida.” Sobre sua derrota em S�o Paulo, entretanto, inclusive no ABC paulista, onde o PT nasceu, a petista n�o quis arriscar uma an�lise: “Minha querida, meu diagn�stico � que n�o tive voto.”

No momento em que a candidata do PSB, Marina Silva, agora fora da disputa, indica que apoiar� A�cio no segundo turno, Dilma afirmou que ningu�m pode abrir m�o de apoio, mas disse que ningu�m � “dono do eleitor”. A presidente classificou ainda como “lament�vel e elitista” a declara��o do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) de que o PT cresceu nos grot�es e que tem os votos dos “menos informados”.

Reuni�o
Dilma passou o dia reunida com o marqueteiro Jo�o Santana, governadores, senadores e deputados eleitos, al�m de ministros e correligion�rios. No encontro, em que ela refor�ou as compara��es ao governo Fernando Henrique Cardoso, foi escolhido o mote para o segundo turno: “Dilminha paz e amor”, no estilo Lula 2002 revisitado. Segundo Santana, “n�o � preciso pancadaria”, e sim fazer uma “campanha propositiva”. Entretanto, dificilmente a bandeira branca ser� hasteada na guerra por votos at� 26 de outubro.

Segundo Dilma, o segundo turno das elei��es ser� marcado pela contraposi��o dos legados dos oito anos do PSDB no poder com os 12 anos de governo do PT. “Eu e o candidato do PSDB estamos apresentando agora para os eleitores as nossas propostas de governo, mas tamb�m, na medida em que temos governos que nos respaldam, vamos debater em alto n�vel projetos para o pa�s baseados naquilo que j� fizemos”, disse. (Com ag�ncias)

Prazo para explica��o

O procurador da Rep�blica Frederick Lustosa de Mello deu prazo de 30 dias para que a presidente Dilma Rousseff d� explica��es sobre den�ncia de uso pol�tico dos Correios para beneficiar sua campanha � reelei��o. Uma investiga��o preliminar foi instaurada pela Procuradoria da Rep�blica no Distrito Federal, a partir de representa��o do PSDB baseada em reportagens que revelaram que os Correios abriram uma “exce��o” para entregar 4,8 milh�es de panfletos da candidata sem chancela. Em v�deo, o deputado estadual Durval �ngelo (PT-MG) credita aumento das inten��es de voto em Dilma em Minas � a��o dos Correios.


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