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Estado de Minas

Grupo de deputados do PMDB defende apoio a A�cio Neves

A ideia do grupo anti-PT � equilibrar a divis�o do partido e j� preparar a bancada para o caso de uma eventual vit�ria tucana


postado em 08/10/2014 10:31 / atualizado em 08/10/2014 10:51

Ap�s A�cio Neves (PSDB) terminar o 1.º turno com mais votos do que esperado at� por seus aliados, parte dos deputados reeleitos pelo PMDB tenta convencer a bancada do partido na C�mara, em reuni�o marcada para esta quarta-feira, 8 em Bras�lia, a declarar apoio ao tucano.

Esse grupo vai apresentar dois argumentos. O primeiro � de que ficou longe da unanimidade a entrada do PMDB na coliga��o da candidata do PT � reelei��o, Dilma Rousseff. O outro � que, em seu primeiro mandato, a petista deu pouco espa�o para os deputados do PMDB participarem do governo.

"A gente vai operar pesado pela mudan�a", afirmou Darc�sio Perondi (PMDB-RS), que apoiou Marina Silva (PSB) no 1.º turno e j� embarcou na candidatura tucana.

Michel Temer, atual vice-presidente da Rep�blica, foi indicado em junho pelo PMDB para continuar como companheiro de chapa de Dilma neste ano com apoio de 60% da conven��o da legenda, porcentual abaixo do esperado pela pr�pria c�pula partid�ria. Os outros 40% defenderam o rompimento com o PT.

A ideia do grupo anti-PT � pelo menos equilibrar a divis�o e j� preparar a bancada para o caso de uma eventual vit�ria de A�cio. Para isso, esses rebeldes contam com o apoio de representantes dos Estados em que PMDB e PT foram advers�rios na elei��o para governador, como S�o Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Goi�s, entre outros. Nesta campanha, houve menos acordos regionais entre as duas siglas, na compara��o com 2010.

Para os peemedebistas descontentes com Dilma, A�cio seria um presidente com melhor di�logo com o partido, j� que tem experi�ncia como deputado e exerce desde 2011 o mandato de senador por Minas. "Ele, inclusive, j� presidiu a C�mara dos Deputados. Convive bem com o Senado. E ter� mais facilidade para aprovar as reformas de que o Pa�s precisa", afirmou o deputado Danilo Forte (PMDB-CE).

O PMDB, assim como em 2010, elegeu neste ano a segunda maior bancada da C�mara. Ficou com 66 deputados. O PT, com 70. Nesse sentido, a articula��o tamb�m � considerada uma "reserva de seguran�a" para a pr�xima legislatura. Isso porque o l�der da bancada, Eduardo Cunha (RJ), tem interesse em se candidatar a presidente da C�mara em 2015. No entanto, ele ainda n�o se posicionou sobre esse debate interno da sua bancada.

Aparte

Ontem, no Senado, Ricardo Ferra�o (PMDB-ES) tamb�m manifestou seu desacordo com o apoio de sua legenda � reelei��o de Dilma. O presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), fez um discurso em que exaltou o desempenho da sigla no 1.º turno das elei��es e disse que o partido "acertou" ao apoiar o projeto dos petistas que, segundo ele, "est� mudando o Brasil".

O senador capixaba, que apoia A�cio, pediu a palavra e disse a Renan que o PMDB n�o est� unido em torno da reelei��o de Dilma. "Estive ao lado da mudan�a no 1.º turno e manifesto minha confian�a de que o Brasil votou pela mudan�a", disse.


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