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Estado de Minas

Renan nega encontro com doleiro preso na lava jato


postado em 08/10/2014 16:37 / atualizado em 08/10/2014 17:04

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), divulgou nota na tarde desta quarta-feira, 08, em que nega ter se encontrado com o doleiro Alberto Youssef, atualmente preso na Opera��o Lava Jato, da Pol�cia Federal. Em depoimento � CPI mista da Petrobras, a contadora Meire Poza havia admitido que seu ex-cliente Alberto Youssef se reuniu com Renan Calheiros para tratar de uma opera��o milion�ria de compra de deb�ntures para a Marsans Viagens e Turismo, uma ag�ncia de turismo que tinha Youssef como um dos investidores.

O caso foi revelado com exclusividade pelo portal estad�o.com no dia 5 de setembro, quando a reportagem revelou a cita��o do nome do presidente do Senado na dela��o premiada que estava sendo feita, na ocasi�o, pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa.

� CPI mista, Meire Poza relatou que, no dia 12 de mar�o pela manh�, uma quarta-feira, ela e Youssef tomaram caf� da manh� juntos, ocasi�o em que o doleiro disse que, naquela noite, ele iria conversar com Renan Calheiros para tratar do aporte de R$ 25 milh�es do Funcef. Segundo ela, a outra parte da opera��o, tamb�m no valor de R$ 25 milh�es, j� tinha sido acertada com o PT e seria feita por meio da Postalis.

A ex-contadora de Youssef afirmou que era preciso "acertar esta ponta, que era do PMDB". Ela disse que a opera��o com a Funcef n�o se concretizou porque o doleiro foi preso por envolvimento na Opera��o Lava Jato, da Pol�cia Federal, no dia 17 de mar�o, a segunda-feira posterior ao suposto encontro com Renan.

Em nota, Renan Calheiros reitera que "n�o conhece a pessoa mencionada no notici�rio como 'doleiro' Alberto Youssef e que s� soube da exist�ncia do mesmo ap�s as informa��es publicadas pelos jornais". "O senador, portanto, reafirma que nunca esteve, agendou conversas e nunca ouviu falar de Alberto Youssef e de sua contadora", afirma o presidente do Senado.

A suspeita dos investigadores � que a opera��o com a empresa de Turismo de Youssef serviria para repassar recursos para pol�ticos do PT e do PMDB.

Meire Poza disse ainda que a Marsans era uma empresa que precisava de "muito capital de giro", porque houve um forte investimento de Youssef nela. Ela destacou que a operadora de turismo tinha 37 lojas espalhadas no Pa�s e Youssef tinha grande preocupa��o de n�o deixar "passageiros no ch�o". A empresa fechou as portas ap�s a Opera��o Lava Jato.


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