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Estado de Minas

Crivella critica 'palanque hermafrodita' no Rio


postado em 08/10/2014 17:19 / atualizado em 08/10/2014 17:27

Apesar de o PT do Rio ter decidido oficialmente ficar neutro no segundo turno da sucess�o estadual, o candidato derrotado do partido ao governo, Lindbergh Farias, oficializou na tarde desta quarta-feira, 8, seu apoio ao senador Marcelo Crivella, candidato do PRB, que disputa a elei��o com o governador Luiz Fernando Pez�o (PMDB). Crivella afirmou que o PT participaria de um eventual governo seu "dando ideias e assumindo cargos".

Em discurso, o candidato do PRB acusou o PMDB de ser "o partido dos mais corruptos do Brasil" e disse considerar "uma afronta" � presidente Dilma Rousseff (PT) o movimento "Aez�o", criado pelo presidente do PMDB-RJ, Jorge Picciani, que prega voto em Pez�o e no candidato tucano � Presid�ncia, A�cio Neves. "A nossa presidenta precisa ter um palanque honesto, digno e correto aqui no Rio, de uma linha s�. N�o � um palanque anf�bio, de duas caras, um palanque hermafrodita. Aqui n�s temos posi��o, somos Dilma n�o � de agora, e vamos vencer a elei��o", disse Crivella.

O presidente do PT-RJ, Whashington Quaqu�, tamb�m deu seu apoio ao candidato do PRB, afirmando que ele � "�ntegro, limpo e tem compromisso com os pobres". Segundo Quaqu�, a posi��o da Executiva Estadual do partido pela neutralidade no segundo turno, liberando a escolha dos filiados, foi um pedido da dire��o nacional para "n�o dar pretexto para o Aez�o". "Quem (do PT) est� com o Pez�o j� estava traindo a gente antes, no primeiro turno. N�s abrimos m�o de um apoio formal (ao Crivella), atendendo a interesses da campanha da Dilma, e viemos aqui como dirigentes. 90% do partido est� com Crivella. O PT n�o tem vergonha de estar com o Crivella", disse Quaqu�.

Lindberg afirmou que n�o fez pedidos ao candidato e disse que gravaria nesta quarta uma participa��o para o programa eleitoral de Crivella. "A gente veio aqui sem pedir nada. A grande tarefa � acabar com o ciclo do PMDB no Estado. Vou juntar a milit�ncia e subir no palanque do Crivella", disse Lindberg, que teve apenas 10% dos votos e ficou em quatro lugar, depois de Pez�o, Crivella e Anthony Garotinho (PR), que j� declarou apoio ao candidato do PRB.

Sobre o apoio da maioria dos prefeitos petistas a Pez�o, Lindbergh afirmou que isso � resultado do "peso da m�quina" do governo estadual. Dos dez prefeitos do PT no Rio, apenas um estaria com Crivella, o pr�prio Quaqu�, que � prefeito de Maric�. "N�o recebo h� cinco meses repasses do governo do Estado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA)", afirmou o presidente do PT-RJ.

A mulher dele, Zeidan, foi a deputada estadual mais votada do partido no Estado na elei��o de domingo. Al�m de Quaqu� e Zeidan, apenas outros dois deputados do PT participaram do ato em apoio a Crivella, que reuniu cerca de 150 pessoas no audit�rio da Associa��o Comercial do Rio. Havia principalmente militantes petistas de Campo Grande, na zona oeste, vestidos com camisetas iguais do partido. Antes da fala de Crivella, o grupo gritava: "Festa na favela; no segundo turno, � Dilma e Crivella."


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