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Estado de Minas

Ex-diretor da Petrobras chama delator de 'dedo-duro'

Renato Duque, ex-diretor de Engenharia e Servi�os da Petrobras, disse que vai acionar a justi�a contra Paulo Roberto Costa por crime contra a honra


postado em 09/10/2014 18:49 / atualizado em 09/10/2014 19:29

Ex-diretor de Engenharia e Servi�os da Petrobras, Renato Duque informou que vai acionar na Justi�a, por crime contra a honra, o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa, por apont�-lo como benefici�rio de propina em esquema de corrup��o na estatal. Segundo ele, uma a��o ser� ajuizada ainda nessa sexta-feira, 10, pois o delator o acusou "falsamente, e sem apresentar provas", de participar de um esquema il�cito envolvendo empreiteiras.

"Se ele (Paulo Roberto) falou alguma coisa no meu nome, vai ser processado. N�o quero saber se ele tem tornozeleira, se ele � dedo-duro, n�o importa. Ele vai ser processado e vai ter de responder ao que est� falando", declarou, acrescentando: "Tenho minha consci�ncia tranquila, sei o que fiz e o que n�o fiz".

Em depoimento � Justi�a Federal, ap�s firmar acordo de dela��o premiada para obter redu��o de pena, Paulo Roberto afirmou que Duque recebia "valores" de fornecedores da Petrobras. Segundo ele, empreiteiras pagavam o equivalente 3% do valor dos contratos ao PT. O esquema teria participa��o do tesoureiro do partido, Jo�o Vaccari Neto.

Questionado, o delator disse que Duque era um dos dirigentes que recebiam recursos ilegais. "Dentro da �rea de Servi�os, tinha o diretor Duque, que foi indicado pelo ministro da Casa Civil, Jos� Dirceu. E ele tinha essa liga��o com o Jo�o Vaccari dentro desse processo do PT", afirmou.

Paulo Roberto apontou tamb�m o ex-diretor Internacional, N�stor Cerver�, como um dos beneficiados. Procurado, o advogado de Cerver�, Edson Ribeiro, disse que as declara��es podem ter sido um "ato falho", pois seu cliente deixou o cargo em 2008, antes das supostas irregularidades investigadas na Opera��o Lava Jato terem ocorrido.

Segundo o advogado, Cerver� nega qualquer envolvimento no esquema e � necess�rio ter "cautela" em rela��o �s den�ncias, pois elas foram feitas por um Paulo Roberto "sob press�o". "A dela��o n�o foi espont�nea. Ele estava preso, sob a perspectiva de ter a fam�lia presa e processada. Na �nsia de voltar para casa, pode ter aumentado suas declara��es para satisfazer ao Minist�rio P�blico e � magistratura", argumentou, acrescentando que o acordo, nessas condi��es, � "nulo".


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