Ex-diretor da Petrobras participou de reuni�o com campanha de petista

O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa participou de reuni�es com a equipe da campanha do senador Lindbergh Farias (PT) para as elei��es deste ano. � Justi�a, Costa disse que, em um dos encontros, “foi listada uma s�rie de empresas que podiam contribuir com a campanha para o cargo pol�tico que ele estava concorrendo”. A lista, com o nome de grandes empreiteiras, foi encontrada pela Pol�cia Federal na casa do ex-diretor. O petista terminou o primeiro turno em quarto lugar.

A participa��o de Paulo Roberto Costa na campanha de Lindbergh foi confirmada pela assessoria do senador ao jornal Folha de S.Paulo. O petista nega, por�m, que o ex-diretor tenha participado da capta��o de doa��es. "Em janeiro de 2014, Paulo Roberto Costa esteve em tr�s reuni�es de prepara��o do programa de governo. Nessas ocasi�es, t�o somente discutiu com especialistas propostas para a �rea em que detinha conhecimento, a de �leo e g�s", afirmou a assessoria de Lindbergh � Folha.

No depoimento � 13ª Vara Federal de Curitiba, que faz parte de acordo de dela��o premiada, Costa n�o citou o nome do senador. Ele seguiu orienta��o do juiz S�rgio Moro que pediu para que ele n�o falasse o nome de pol�ticos com direito a foro privilegiado. "Eu participei, acho, que de umas tr�s reuni�es com esse candidato l� do Rio de Janeiro, como outras pessoas tamb�m participaram. E foi listada uma s�rie de empresas que podiam contribuir com a campanha para o cargo pol�tico que ele estava concorrendo. E essa planilha foi, ent�o, encontrada na minha casa.”

Na planilha apreendida na casa do ex-diretor da Petrobras, havia anota��es sobre seis empresas e suas poss�veis contribui��es para a campanha: Mendes J�nior, UTC/Constran, Engevix, Iesa, Hope RH e Toyo/Cetal. � Folha, a Hope RH disse que n�o fez doa��es ao petista; a Engevix disse que "ir� contribuir com as investiga��es, prestando todos os esclarecimentos necess�rios"; a UTC afirmou fazer contribui��es em respeito � lei e a Mendes J�nior n�o se manifestou. A Iesa e com a Toyo/Cetal n�o foram localizadas.

Costa fez acordo de dela��o premiada em rela��o � participa��o em esquema revelado pela Opera��o Lava Jato, da PF e do Minist�rio P�blico Federal, de suposta lavagem de dinheiro, com movimenta��o de R$ 10 bilh�es.