Bras�lia – Integrante da chapa da presidente Dilma Rousseff (PT) e considerado como fiel da balan�a para a composi��o de uma maioria no Congresso, o PMDB j� sinaliza para uma composi��o na C�mara com o PSDB, num eventual governo do candidato A�cio Neves. “N�o vejo dificuldade nenhuma de se posicionar em apoio a um futuro governo A�cio”, afirmou o l�der do partido na C�mara, Eduardo Cunha (RJ), reeleito no dia 5. O primeiro sinal nesse sentido ser� dado hoje, quando a bancada deve se reunir em Bras�lia para discutir se tomar� alguma posi��o oficial neste segundo turno da corrida presidencial, entre A�cio e a presidente e candidata � reelei��o, Dilma Rousseff (PT).
“O que vai decidir � que existe um desejo de mudan�a e esse desejo tem sido expressado pelos n�meros do A�cio, que representa a rejei��o a ela. Tem que levar em conta que quem � Dilma, j� votou na Dilma, ou seja, ela agrega muito pouco para o segundo turno. Agora, qualquer mudan�a se dar� no debate”. Segundo Cunha, se Dilma for reeleita, a posi��o do partido ter� de ser avaliada. “N�o deixamos de integrar a base do governo, mas optamos pela independ�ncia. Tanto que n�o indicamos nomes para substituir ministros. Essa nossa postura vai ter que ser conversada porque � uma decis�o inclusive de quem vota na Dilma”, ressaltou.
Um eventual apoio do PMDB ampliaria a base parlamentar de A�cio, que vem crescendo com os apoios que tem recebido nos �ltimos dias. Somando-se a coliga��o de A�cio com os peemedebistas e os partidos que declararam apoio ao tucano nos �ltimos dias, como os da coliga��o presidencial da candidata derrotada Marina Silva (PSB, PPS, PPL, PRP, PHS e PLS), o PV de Eduardo Jorge e o PSC de Pastor Everaldo, ela chegaria a 232 dos 513 deputados. Sua coliga��o elegeu 138 deputados.