Bras�lia, 13 - Sem a presen�a at� o momento do atual presidente, Roberto Amaral, come�ou na tarde desta segunda-feira, 13, a reuni�o do Diret�rio Nacional que vai definir o novo comando do PSB. Sob influ�ncia dos caciques de S�o Paulo e Pernambuco, a nova dire��o n�o ter� os opositores da alian�a presidencial com o tucano A�cio Neves - como a deputada federal Luiza Erundina (SP) - na Executiva do partido.
"Antes, as nossas posi��es eram vencidas, a gente sempre perdeu. Isso agora se inverteu. � o pacto S�o Paulo e Pernambuco que tem mais for�a hoje", resumiu o deputado federal M�rcio Fran�a (SP), que permanecer� na Secretaria de Finan�as do partido.
A chapa �nica � formada por Carlos Siqueira na presid�ncia da legenda; o governador eleito de Pernambuco, Paulo C�mara, na vice-presid�ncia; o prefeito de Recife, Geraldo J�lio, na primeira secretaria nacional; o atual governador do Esp�rito Santo, Renato Casagrande, na secretaria geral e na Funda��o Jo�o Mangabeira; al�m do atual l�der da bancada na C�mara e vice na chapa presidencial de Marina Silva, Beto Albuquerque (RS), na vice-presid�ncia de Rela��es Governamentais.
A presid�ncia da Funda��o chegou a ser oferecida a Amaral, que n�o aceitou a proposta. Por estar em posi��o minorit�ria na sigla, Amaral tamb�m n�o lan�ou uma chapa para disputar o comando do partido. "Ele fica com os ideais dele", ironizou um pessebista. Ontem, o dirigente informou que apoiaria a reelei��o da presidente Dilma Rousseff. "Ela ganhou s� mais um voto com a ida do Amaral para o palanque dela", disse Albuquerque.
"Os insatisfeitos que se retirem da Executiva", refor�ou o deputado J�lio Delgado (MG), que continuar� como membro da c�pula do PSB. Delgado avalia que Amaral ficou "sem clima" na dire��o do partido ap�s a maioria votar pelo apoio a A�cio Neves. "O partido tem posi��o de apoio a A�cio. E acabou", declarou.
Reaproxima��o
Siqueira, que se op�s � candidatura de Marina em substitui��o a Eduardo Campos, j� se reaproximou da candidata derrotada � Presid�ncia da Rep�blica. Na semana passada, o dirigente conversou com a ex-senadora sobre o estresse que viveu ap�s a morte tr�gica do ex-governador de Pernambuco e disse que j� havia superado aquele momento em que saiu brigado com Marina. "N�o h� distens�o", comentou Albuquerque.
A c�pula do PSB ainda n�o sabe se Marina continuar� no partido ou se ficar� dedicada � formaliza��o da Rede Sustentabilidade. "Os aliados de Marina permanecem no PSB o tempo que quiserem", afirmou Albuquerque. J� Delgado espera que Marina continue no PSB. "N�o vai ser f�cil criar um partido daqui para frente", justificou.
Ap�s a reuni�o do diret�rio, o partido promover� uma missa pelos 60 dias da morte de Eduardo Campos. Est� prevista a presen�a da vi�va Renata Campos na Par�quia Militar de S�o Miguel Arcanjo, em Bras�lia.