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Estado de Minas

Carvalho reconhece distanciamento da classe m�dia


postado em 13/10/2014 20:19 / atualizado em 13/10/2014 20:56

Considerada como "quest�o de honra" a vit�ria do PT em Pernambuco neste segundo turno da elei��o, o partido iniciou nesta segunda-feira, 13, no Estado, uma agenda que prev� cinco mil atos at� o dia da elei��o do segundo turno. A deflagra��o desta campanha ocorreu com o lan�amento de um manifesto pr�-Dilma Rousseff assinado por 104 movimentos e entidades sociais e sindicais, no Recife.

O ato foi prestigiado pelo ministro da Secretaria-Geral da Presid�ncia da Rep�blica, Gilberto Carvalho que criticou, no seu discurso, o ex-presidenci�vel Eduardo Campos (PSB), que governou Pernambuco por dois mandatos. "Acho que o Eduardo Campos agora que est�, espero, na luz de Deus, tenha reconhecido aquilo que o Lula fez aqui neste Estado. Espero que agora ele saiba aquilo que ele n�o quis reconhecer em vida, como faz o Roberto Amaral, presidente insuspeito do PSB ao descrever o PSB de Pernambuco", disse Carvalho.

Depois, em entrevista, o ministro frisou que os investimentos federais em Pernambuco foram "quase um esc�ndalo em rela��o ao resto do Pa�s" e por isso, o PSB n�o foi "somente injusto" com o governo federal, mas "escondeu do povo pernambucano a origem real dos investimentos aqui feitos".

Ele minimizou o apoio da vi�va de Campos, Renata, � candidatura de A�cio Neves. "Acho que as pessoas saber�o fazer distin��o entre a rever�ncia a uma pessoa importante para o Estado, falecida, e o futuro", observou, na entrevista. "O que est� em jogo agora n�o � a mem�ria de Eduardo Campos, mas o futuro das gera��es deste Estado e do Pa�s". Ao lembrar que o apoio a A�cio � uma "brutal contradi��o" com os interesses de Pernambuco, lembrou que o tucano, quando governador de Minas, foi contra a instala��o da Fiat em Pernambuco.

Ladr�o

A uma plateia empolgada, ele reconheceu que o PT atravessa "um momento delicad�ssimo" da campanha diante do "enorme �dio" que se plantou em rela��o ao partido. Disse que tanto em Bras�lia como em S�o Paulo, estava muito dif�cil andar com o broche ou a com a bandeira da Dilma. "A cidade estava mais amarela do que vermelha l� em Bras�lia. O �dio que eles foram construindo, a gente sendo chamado de ladr�o com muita frequ�ncia, a gente sendo chamado com desprezo de um grupo de petralhas que assaltaram o governo e inventaram uma coisa que nunca existiu no Brasil, que � a tal da corrup��o, e que n�s temos que ser varridos porque os limpos � que t�m que voltar. Esse � o clima que eles conseguiram estabelecer aqui. E � esse o grau de dificuldade da nossa luta", pontuou.

"A classe m�dia est� profundamente refrat�ria, est� profundamente com dificuldade de dialogar conosco e n�s com eles", admitiu." Mas n�o � s� na classe m�dia, � tamb�m naqueles setores populares que historicamente estiveram com a gente. H� um afastamento. A periferia de S�o Paulo, que era vermelha nos seus mapas eleitorais, em grande parte azulou, em grande parte amarelou".

Na avalia��o do ministro, o fato de deve a "uma campanha brutal" que a elite brasileira fez "atrav�s da imprensa que controla para atribuir ao governo do PT a inven��o da corrup��o, que n�s fomos ao governo para empregar aliados e n�s mesmos, como se antes n�o houvesse corrup��o no Brasil, como se f�ssemos os inventores da corrup��o".

"Conseguiram nos transformar em bandidos", disse. No discurso, contou que no s�bado quase foi �s vias de fato com algu�m que o insultou. "Ainda bem que o cara fugiu, l� em Bras�lia, porque o cara me chamou de ladr�o. Eu fui conversar com um companheiro, trabalhador, chegou o sujeito, viu que eu estava tentando ganhar o voto. Ele chegou: "N�o vota nesses caras n�o porque � tudo ladr�o, ele � ladr�o". Eu fiz: Ladr�o coisa nenhuma, seu filho de uma puta!"

Carvalho disse ainda que a presidente Dilma sofre como sofreram os presidentes Get�lio Vargas (1882-1954), Juscelino Kubitscheck (1902-1976) e Jo�o Goulart (1918-1976), que tamb�m foram transformados em pol�ticos corruptos pela m�dia, com perda de apoio popular.


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