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Estado de Minas

Dilma elogia proposta popular de constituinte


postado em 13/10/2014 20:37 / atualizado em 13/10/2014 20:57

A presidente e candidata � reelei��o pelo PT, Dilma Rousseff, recebeu nesta segunda-feira o resultado de um plebiscito popular informal sobre a realiza��o de uma Assembleia Constituinte dedicada � reforma pol�tica, ap�s consulta organizada por movimentos sociais, e comparou o apoio de 7,754 milh�es pessoas � campanha das Diretas-J�, que na d�cada de 1980 cobrou a volta das elei��es. "� comovente ver essa mobiliza��o. Essa unidade s� se viu em grandes momentos, nos movimentos que transformaram o Brasil, como foi o caso das Diretas J�. Sinto a for�a e o cheiro de uma transforma��o", disse.

A candidata lembrou que ap�s as manifesta��es de junho do ano passado prop�s a Constituinte, mas n�o teve for�a no Congresso para convoc�-la. De acordo com a Constitui��o de 1988, � fun��o da C�mara e do Senado convocar uma nova assembleia. "Logo depois de junho (de 2013), quando n�s come�amos a levantar a quest�o da Constituinte e do plebiscito, n�s notamos que n�o t�nhamos a unidade (pol�tica) necess�ria para aprovar no Congresso", disse. "Sequer (t�nhamos suporte) de todos os apoiadores do governo. Eu pessoalmente considero que a Constituinte institucionalmente constitu�da � uma boa proposta", disse.

A presidente criticou o Congresso por n�o debater sua proposta, apresentada no auge das manifesta��es de junho de 2013, afirmando que a C�mara e o Senado n�o fariam uma "autorreforma". "Nenhuma inst�ncia (de poder) se autorreforma sem a mobiliza��o social", afirmou. "N�o s�o aqueles que est�o no exerc�cio do mandato que ir�o fazer a reforma", sugeriu.

Dilma indicou ainda que � favor�vel a um plebiscito sobre "temas centrais" que poderiam ficar fora da reforma e, neste caso, n�o poderiam ser ignorados por uma Constituinte. "Eu n�o acredito que a gente consiga aprovar as propostas mais importantes, como o fim do financiamento empresarial de campanha, sem que isso seja votado num plebiscito. N�o basta convocar a Assembleia Constituinte, tem de votar em plebiscito, sen�o n�o tem for�a suficiente", prop�s.

A petista disse tamb�m que a reforma s� avan�ar� se houver participa��o popular. "� uma temeridade supor que teremos uma reforma pol�tica sem participa��o do povo. S� teremos se o povo votar e dizer o que quer, porque � uma grande reforma que estamos em vias de fazer, que muda de qualidade o cen�rio (pol�tico) brasileiro", disse. Dilma afirmou ainda que � a favor do fim das coliga��es nas elei��es proporcionais.

O presidente da Central �nica dos Trabalhadores (CUT), Wagner Gomes, criticou a imprensa por n�o ter acompanhado a realiza��o do plebiscito popular. "Ser� que a m�dia hoje vai conseguir divulgar essa atividade? N�s coletamos quase 8 milh�es de votos e essa m�dia golpista n�o publicou uma linha", disse. O l�der sindical cobrou o "controle democr�tico da m�dia golpista" e, depois, cobrou uma a��o popular focada no Congresso para que a Constituinte seja convocada, como determina a Constitui��o de 1988. "Temos de convencer esse Congresso a convocar uma Constituinte para a reforma pol�tica", disse, indicando que isso deveria ocorrer em um segundo governo Dilma.


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