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Estado de Minas

Povo s� comia carne 'se mordesse a l�ngua', diz PT

A ironia foi veiculada nesta ter�a-feira por meio do programa de Dilma no hor�rio eleitoral do r�dio


postado em 14/10/2014 10:31 / atualizado em 14/10/2014 10:43

S�o Paulo - A campanha da presidente Dilma Rousseff (PT) respondeu com ironias os ataques do advers�rio A�cio Neves (PSDB) sobre a recomenda��o de um secret�rio do Minist�rio da Fazenda para os brasileiros trocarem carne por ovos. No hor�rio eleitoral do r�dio desta ter�a-feira, 14, um locutor acusa o candidato de mentir e diz que durante os anos dos governos tucanos o povo s� comia carne "se mordesse a l�ngua".

A declara��o do secret�rio de Pol�tica Econ�mica do Minist�rio da Fazenda, M�rcio Holland, na semana passada, vem sendo usada pela campanha tucana nas propagandas eleitorais de A�cio para criticar a pol�tica econ�mica do atual governo e para sugerir a volta da infla��o.

A recomenda��o do secret�rio foi considerada "infeliz" pela presidente Dilma Rousseff. "Jamais (daria esse conselho) porque acho que as pessoas t�m direito de comer carne, ovo e franco", afirmou, a petista nessa segunda-feira, 13.

No programa desta ter�a, um dos locutores afirma que a acusa��o tucana "tem cheiro de mentira". "Justo eles (tucanos) que, quando eram governo, nosso povo s� sabia o que era carne se mordesse a l�ngua."

A campanha petista dedicou quase 1 minuto, dos 10 minutos do hor�rio eleitoral, para responder �s cr�ticas e repetiu a estrat�gia de comparar os governos do PSDB e do PT. "Todo mundo lembra. No tempo da turma do A�cio, carne no prato do pov�o, quando tinha, era ac�m, chupa-molho e cruz-machado. Hoje a gente pode comprar, patinho, alcatra e ch�", disse o locutor.

Derrota em Minas


A campanha tucana, por sua vez, tamb�m usou o hor�rio eleitoral desta ter�a para rebater a propaganda petista, que vem explorando a derrota do tucano para Dilma em Minas Gerais no 1º turno, Estado governado por ele por dois mandatos.

A resposta veio ao final do programa, na voz de um comentarista pol�tico identificado como C�sar Reis. "A elei��o ainda n�o acabou, portanto ningu�m ganhou, nem perdeu", disse.

O comentarista lembrou que, somados os voto de A�cio e Marina, "a mudan�a foi a vitoriosa" e a petista perderia em Minas e em outros Estados. Ele destacou tamb�m que o PT perdeu no ABC paulista, "reduto do Lula". A propaganda de A�cio tamb�m exaltou sua gest�o em Minas, outro foco de ataques da campanha petista.

Elite e recess�o


Em um programa dedicado quase exclusivamente a atacar o advers�rio, a campanha petista repetiu as cr�ticas ao "modelo de governo do PSDB" e ao estilo do ex-presidente do Banco Central Arminio Fraga, sugerido por A�cio como ministro da Fazenda, caso seja eleito.

O programa se dedicou a mostrar a import�ncia da fun��o dos bancos p�blicos e criticou Arminio por dizer, segundo a campanha, que os bancos p�blicos n�o deveriam ter "tantas fun��es". Destacaram tamb�m as "medidas impopulares" que A�cio disse estar disposto a tomar para melhorar a economia.

"O Brasil n�o pode voltar �quele passado em que era governado por uma elite e para uma elite. � um governo de elite para uma elite", afirmou Dilma.

J� A�cio dedicou espa�o � economia. "O quadro � de recess�o. Reunimos os melhores economistas, os mais experientes. Com sua credibilidade, vamos fazer o Brasil crescer", afirmou o candidato.

"N�s mostramos em Minas como fazer. N�o estou propondo nada que eu j� n�o tenha feito. Quero assegurar aqui: ningu�m vai perder benef�cio algum. Ao contr�rio, vamos fazer o Pa�s crescer e a� seus benef�cios v�o valer mais."


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