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Estado de Minas

A�cio Neves e Dilma Rousseff abrem debates do 2� turno em clima tenso

Troca de acusa��es e tamb�m discuss�es sobre Minas marcam primeiro da reta final


postado em 15/10/2014 01:25 / atualizado em 15/10/2014 09:09

"Eu n�o respondo a nenhum processo, candidata. Diferente do governo da senhora, que � um mar de lama" - A�CIO NEVES, CANDIDATO DO PSDB - "Eu acho que quem faz ataques cru�is � o senhor. Acho que o senhor distorce todos os dados e a realidade" - DILMA ROUSSEFF, CANDIDATA DO PT (foto: Paulo Whitaker/Reuters)

O primeiro debate entre os candidatos a presidente da Rep�blica A�cio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), transmitido ontem � noite pela TV Bandeirantes, foi marcado pela rispidez e troca de acusa��es. Nas perguntas e respostas entre si sobre temas como corrup��o, seguran�a p�blica, sa�de, funcionalismo e infla��o, foram v�rias vezes usados termos como leviandade, mentira, desinforma��o e falta de mem�ria. Minas Gerais e pol�ticas desenvolvidas no estado durante os quase 12 anos de gest�o tucana tamb�m ganharam destaque. O �nico momento de descontra��o foi no final do debate, em que os presidenci�veis trocaram beijos de despedida.


Den�ncias de corrup��o marcaram os momentos mais tensos – especialmente quando o assunto foi o vazamento do depoimento do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, que informou � Justi�a que o PT, PMDB e PP dividiam propina de 3% do valor de contratos firmados com 13 empresas. A�cio Neves reclamou que Dilma n�o mostrou indigna��o com o conte�do das declara��es. A petista rebateu, dizendo que sempre defendeu a apura��o de todas as den�ncias de irregularidades e que no governo petista foram aprovadas as leis da dela��o premiada a que garante a independ�ncia dos delegados no seu trabalho de investiga��o. Disse tamb�m que v�rios esc�ndalos como a compra de votos para a suposta aprova��o da emenda que previa a reelei��o e ningu�m foi preso. A�cio foi enf�tico: “N�o queira nos igualar, candidata”.

Ao ser acusado de empregar membros da fam�lia no governo mineiro, novo bate-boca. “A senhora est� com a obriga��o, agora, de dizer onde � que a minha irm� trabalha. � mentira atr�s de mentira. Eleve o n�vel deste debate. Eu n�o respondo a nenhum processo, candidata. Diferente do governo da senhora, que � um mar de lama”, disse ele.

Dilma Rousseff (PT) tamb�m questionou A�cio sobre a gera��o de empregos e falou sobre a “l�gica do retrocesso”. “A senhora volta com o discurso do medo. Realmente, h� medo na sociedade. Medo de o PT governar por mais quatro anos”, disse. Ao comentar sobre a infla��o, A�cio questionou Dilma se n�o seria a hora de o governo do PT reconhecer “equ�vocos e falhas”. A petista argumentou que o advers�rio tem “mem�ria curta” e que seu governo garantiu uma infla��o controlada e dentro dos limites da meta. No entanto, fatores envolvendo alimentos e energia resultaram em uma press�o sobre a infla��o.

A�cio Neves ainda acusou Dilma de dizer “inverdades” sobre os advers�rios e perguntou se a presidente n�o se arrepende de uma campanha com “ataques cru�is”. Segundo Dilma, quem faz ataques cru�is � o tucano, ao assumir a paternidade do Bolsa-Fam�lia. “O programa que fizeram, o Bolsa-Escola (governo FHC), atingiu 5 milh�es de pessoas. N�o tem escala. O Bolsa-Fam�lia atinge R$50 milh�es”.

TCE N�meros dos quase 12 anos de governo tucano em Minas   ocuparam boa parte do debate. Dilma questionou o fato de o governo mineiro ter sido acusado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) de ter deixado de aplicar R$ 7,6 bilh�es na sa�de. A petista foi acusada por A�cio de ser “desinformada”. Ele lembrou que o Minist�rio da Sa�de considerou Minas o estado do Sudeste com melhor atendimento m�dico e reclamou que o governo do PT reduziu o volume de recursos para o setor.

Dados da viol�ncia geraram atrito. Enquanto Dilma questionou o crescimento de 52% na taxa de homic�dios nos �ltimos 10 anos em Minas Gerais, A�cio argumentou que somente no ano passado foram assassinados 56 mil  jovens no Brasil. Caso eleito, o tucano prometeu assumir o comando de uma pol�tica nacional de seguran�a p�blica. Dilma anunciou a constitui��o de um modelo integrado de seguran�a. “Por que n�o fez isso nos quatro anos de governo?”, ironizou o tucano.

A�cio Neves perguntou sobre a falta de pol�ticas de valoriza��o do funcionalismo e ouviu da petista que a Lei Complementar 100, aprovada em Minas, foi alvo de uma a��o que questionou a efetiva��o, sem concurso p�blico, de 98 mil servidores, a maioria da educa��o. O Supremo Tribunal Federal (STF) revogou a lei e determinou a demiss�o de todos os que ainda n�o tenham completado o tempo para a aposentadoria. A�cio lembrou que os deputados do PT ajudaram a aprovar a lei na Assembleia Legislativa.


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