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Estado de Minas

Mais M�dicos motiva entrada de entidades na campanha

No s�bado, 18, Dia do M�dico, profissionais de Pernambuco far�o um "adesiva�o" no comit� de A�cio, no Recife


postado em 15/10/2014 09:37 / atualizado em 15/10/2014 09:42

S�o Paulo - O descontentamento com o programa Mais M�dicos, uma das bandeiras da presidente Dilma Rousseff, j� levou associa��es m�dicas, conselhos de medicina e estudantes de dez Estados a declararem apoio ao candidato do PSDB � Presid�ncia, A�cio Neves. No caso dos conselhos, que t�m delega��o p�blica, o apoio � indireto e se d� por meio de cr�ticas ao "descaso" com a sa�de.

No s�bado, 18, Dia do M�dico, profissionais de Pernambuco far�o um "adesiva�o" no comit� de A�cio, no Recife. "Vamos mostrar que a gente quer A�cio”, diz postagem na p�gina #ForaDilma, criada por profissionais ligados ao Sindicato dos M�dicos de Pernambuco (Simepe) e curtida por 14 mil pessoas. "Vamos sair �s ruas e mostrar indigna��o com o atual governo que tanto aviltou a classe m�dica." O vice-presidente Tadeu Calheiros disse que, ao criar o Mais M�dicos, a presidente "desrespeitou a classe".

Um grupo de m�dicos de Feira de Santana, na Bahia, liderado pelo m�dico e escritor Eduardo Leite, lan�ou o movimento "Feira Apoia A�cio", num evento com participa��o do prefeito Jos� Ronaldo (DEM) e de Ant�nio Carlos Magalh�es Neto (DEM), prefeito de Salvador.

No Rio Grande do Norte, um grupo de m�dicos resolveu bancar do pr�prio bolso material de campanha pr�-A�cio. Profissionais de Caic�, no interior do Estado, postaram fotos e o n�mero do candidato em seus perfis pessoais e profissionais.

A Associa��o M�dica de Minas Gerais (AMMG) reafirmou a ades�o a A�cio, que j� havia sido assumida ainda no 1.º turno.

Diagn�stico


Em S�o Paulo, o Conselho Regional de Medicina (Cremesp) vai lan�ar na pr�xima semana o resultado de uma pesquisa feita na capital cujo objetivo � mostrar que nem os protocolos m�nimos definidos pelo Mais M�dicos est�o sendo cumpridos.

A pesquisa ouviu quase cem intercambistas em 75 unidades de sa�de. De acordo com o presidente Jo�o Ladislau Rosa, a principal constata��o � de que a maioria dos m�dicos faz atendimento sem supervis�o, o que � irregular. "O estudo ser� mostrado, n�o com objetivo eleitoral, mas para alertar a sociedade", disse.

O presidente do CRM do Rio Grande do Sul, Fernando Matos, usou a p�gina do �rg�o na internet para afirmar que a pol�tica federal "menospreza o m�dico" e publicar frases como "n�o se deixe enganar" e "voc� pode mudar tudo isso". Ao final, conclama: "Nossa resposta deve ocorrer nas urnas". � reportagem, Matos atacou o programa Mais M�dicos e disse que a posi��o da diretoria � "contra a continuidade dessa pol�tica".

Estudantes

No Par�, estudantes de medicina de tr�s institui��es - Universidade Federal do Par�, Universidade Estadual do Par� e Centro Universit�rio do Estado do Par� - declararam nesta ter�a-feira, 14, apoio a A�cio e � reelei��o do governador Sim�o Jatene, tamb�m do PSDB, e se manifestaram contra o Mais M�dicos. "Eles tratam os m�dicos como respons�veis pelo descaso na sa�de", afirmou o estudante Igor Vinagre.

Em Fortaleza, cerca de 70 estudantes do curso de Medicina da Universidade de Fortaleza ocuparam com faixas uma avenida da cidade para protestar contra o Mais M�dicos e o "abandono da sa�de". No evento, foram distribu�dos adesivos de A�cio.

Em Uberaba (MG), alunos de Medicina convidados a dar palestra sobre preven��o do c�ncer de mama numa unidade do Centro de Refer�ncia de Assist�ncia Social (Cras), semana passada, compareceram usando pins de A�cio e exibiram na tela de proje��o foto com nome e n�mero do candidato. A prefeitura abriu sindic�ncia para apurar o caso. De acordo com a controladoria municipal, a lei pro�be propaganda eleitoral no interior de �rg�os p�blicos.

Posi��es


No domingo passado, em S�o Paulo, A�cio afirmou que vai manter o Mais M�dicos, mas n�o pretende "financiar a ditadura cubana com ele, como ocorre hoje". Em entrevista no dia 5 de agosto, A�cio disse que o programa era uma solu��o "paliativa" . "O que pretendo � que n�o haja mais necessidade de m�dicos estrangeiros no Brasil."

J� a presidente Dilma promete incrementar o programa Mais M�dicos, lan�ado em julho de 2013, incluindo especialistas para atender a popula��o nos casos mais complexos e ainda garantir acesso a exames de laborat�rio.


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