S�o Paulo - A campanha da presidente Dilma Rousseff vai colocar a crise de abastecimento de �gua em S�o Paulo no centro do debate eleitoral. A equipe do publicit�rio Jo�o Santana esconde os detalhes, mas integrantes do comit� pretendem usar os �ltimos dias da campanha para alardear a crise e, assim, desgastar o PSDB no Estado onde o PT sofreu sua pior derrota.
A avalia��o no PT � de que a elei��o ser� decidida em S�o Paulo e o partido acha poss�vel reverter parte dos votos que A�cio Neves teve no 1.º turno.
Desde o fim de semana, o partido desencadeou uma s�rie de atividades com �nfase no centro da cidade e no chamado cintur�o vermelho - cidades da regi�o metropolitana e bairros perif�ricos onde o PT tem forte aceita��o.
"� imposs�vel calcular a quantidade de eventos que est�o acontecendo. � agora que a campanha fica boa, quando a gente n�o controla mais", disse o coordenador da campanha de Dilma em S�o Paulo, Luiz Marinho. No s�bado, governadores nordestinos da base aliada participar�o de diversos atos que v�o culminar no Centro de Tradi��es Nordestinas.
Candidatos a deputados eleitos e derrotados receberam nesta quarta-feira, 15, ordem de manter seu pessoal nas ruas. Uma das metas � dobrar o n�mero de cabos eleitorais (pagos ou n�o) na reta final.
Movimentos sociais ligados ao partido, alguns com participa��o importante nos protestos de junho de 2013, est�o fazendo campanha de casa em casa em alguns bairros. "Alguns moradores reclamam que o candidato n�o � Lula. Nesses casos, explicamos que ela (Dilma) tinha o direito e est� dando continuidade aos programas dele", disse Bonfim.
Al�m disso, h� uma for�a-tarefa para tentar convencer a ministra da Cultura, Marta Suplicy, a se engajar. Ela ficou irritada por ter sido expulsa do carro de Dilma pelo presidente nacional do PT, Rui Falc�o, em um ato em Santo Amaro, h� cerca de duas semanas, e reagiu dizendo: "Quem tem voto aqui sou eu".