
O candidato do PSDB � Presid�ncia da Rep�blica, A�cio Neves, disse nesta quinta-feira, 16, que o PT e a candidata � reelei��o Dilma Rousseff recorrem a ataques mentirosos na campanha porque sentem o risco de perder a elei��o. "Ela (Dilma) demonstra um grande receio de perder. O PT trabalha pela primeira vez com a possibilidade real de perder a elei��o", afirmou.
A�cio disse que a petista faz uma campanha fraudulenta, usando "not�cias pela metade", e repetiu argumento que havia sido usado no primeiro turno pela ent�o candidata do PSB, ent�o o principal alvo do PT. Como Marina Silva, A�cio disse que a campanha de Dilma usa t�ticas semelhantes �quelas do ministro da propaganda nazista Joseph Goebbels - que dizia que uma mentira repetida v�rias vezes se torna verdade.
O candidato tucano voltou a dizer que o PT faz uma campanha "vergonhosa", com tentativas "criminosas" de desconstruir os advers�rios. "Tentaram fazer isso com Eduardo Campos, com a Marina, mas comigo, n�o. A rea��o ser� � mesma altura", disse A�cio.
Durante a coletiva que deu em S�o Paulo, antes de partir para o debate que acontece �s 18h no SBT, A�cio fez quest�o de citar not�cias negativas para o governo federal veiculadas entre ontem e hoje. Ele falou sobre a poss�vel suspens�o de R$ 3,8 bilh�es em contratos do Complexo Petroqu�mico do Rio de Janeiro (Comperj) pelo Tribunal de Contas da Uni�o por "gest�o temer�ria". E tamb�m mencionou a not�cia de que a Pol�cia Federal encontrou evid�ncias de que o tesoureiro do PT, Jo�o Vaccari Neto, pode ter intermediado transa��es de lavagem de dinheiro na estatal.
A�cio falou brevemente sobre as pesquisas eleitorais divulgadas nessa quarta, 15, - Ibope e Datafolha mostraram estabilidade em uma semana, com A�cio e Dilma empatados tecnicamente no placar de 51% a 49% dos votos v�lidos. O tucano minimizou a estabilidade do resultado, mesmo ap�s ter recebido novos apoios, e se disse "extremamente feliz" com o fato de ter registrado pouco mais de 30% nas urnas no primeiro turno e agora aparecer com 51% nos levantamentos.
No in�cio da coletiva, A�cio escolheu falar sobre homic�dios de jovens. Ele citou um relat�rio da Unicef que apontou a morte de um adolescente por hora no Brasil, �ndice que s� � pior na Nig�ria, disse o candidato. A�cio afirmou ter ficado "chocado" com o dado. Ele prometeu ampliar para o Brasil os programas que implementou em Minas Gerais: o Poupan�a Jovem e o Fica Vivo. O primeiro prop�e incentivo financeiro para estimular jovens a conclu�rem o Ensino M�dio e o segundo � de atividades extracurriculares com intuito de tirar adolescentes de situa��es de risco.