"Minha irm� trabalha muito e n�o recebe nada. Seu irm�o n�o trabalha e recebe", diz A�cio

A quest�o envolvendo a poss�vel exist�ncia de nepotismo voltou a ser tema de embate entre o senador A�cio Neves (PSDB) e a presidente Dilma Rousseff (PT) nesta quinta-feira. Ap�s voltar a citar a exist�ncia de familiares do tucano no governo de Minas, a petista foi surpreendida. A�cio citou o irm�o de Dilma, Igor Rousseff, dizendo "lamentar trazer isso para o debate" e revelou que ele foi contratado pelo ent�o prefeito de Belo Horizonte e correligion�rio da presidente Fernando Pimentel. "Ele [Igor Rousseff] n�o apareceu um dia para trabalhar. Essa � a nossa diferen�a, minha irm� trabalha muito e n�o recebe nada, seu irm�o n�o trabalha e recebe muito”, disse.

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Dilma disse nunca ter nomeado parentes e questionou A�cio se ele j� empregou familiares. A�cio respondeu com ironia sobre refer�ncia aos concursos p�blicos no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e lembrou que Dilma escreveu uma carta elogiando o ex-presidente. Sobre a quest�o de nepotismo, A�cio disse que sua irm� Andrea Neves trabalhou como volunt�ria no governo mineiro. "Nepotismo � proibido por lei. Ela assumiu cargo de voluntariado, que geralmente as esposas ocupam, entenda a lei", rebateu o tucano

Dilma, por sua vez, listou um tio, uma irm�, tr�s primos e tr�s primas empregados por A�cio em Minas, dizendo que todos esses casos n�o foram explicados pelo candidato do PSDB. A petista apontou que, apesar de Andrea Neves ter assumido cargo de volunt�ria, era respons�vel por verbas de comunica��o do governo mineiro, e perguntou por que n�o foi esclarecida a acusa��o de favorecimento de ve�culos da fam�lia de A�cio. "Todo mundo sabe que ela era respons�vel pela destina��o de verbas relativas a propaganda. Quanto voc�s colocaram nas tr�s r�dios e jornal que voc�s possuem?", pressionou Dilma.

"Atendi a reivindica��o hist�rica das empresas de radiodifus�o, todas as empresas de r�dio receberam as mesmas verbas no meu governo", defendeu A�cio ao argumentar que a suposta irregularidade na destina��o de verbas foi denunciada pelo PT e o Minist�rio P�blico n�o comprovou qualquer malfeito.

 Com Ag�ncia Estado