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Estado de Minas

A�cio e Marina estreitam uni�o em 1� enconto ap�s an�ncio de alian�a

Eles celebram alian�a "a favor do Brasil" na 1� reuni�o desde que ela anunciou apoio ao tucano


postado em 18/10/2014 06:00 / atualizado em 18/10/2014 07:38

Com penteado novo, Marina se encontrou com Aécio em São Paulo: após conversa a portas fechadas, discursos em torno do projeto de mudança (foto: Marcos Fernandes/Coligação Muda Brasil)
Com penteado novo, Marina se encontrou com A�cio em S�o Paulo: ap�s conversa a portas fechadas, discursos em torno do projeto de mudan�a (foto: Marcos Fernandes/Coliga��o Muda Brasil)

S�o Paulo e Bras�lia
– Onze dias ap�s o in�cio do segundo turno das elei��es presidenciais, o tucano A�cio Neves (34,8 milh�es de votos) e a socialista Marina Silva (22,1 milh�es de votos) finalmente se encontraram pessoalmente para selar a alian�a de oposi��o � candidatura da petista Dilma Rousseff (43,1 milh�es de votos). A�cio e Marina, que celebraram uma alian�a “a favor do Brasil”, conversaram a s�s por cerca de uma hora e afinaram os discursos em torno de um projeto comum de mudan�a.


Depois disso, apareceram lado a lado e reafirmaram o casamento pol�tico, tendo como base compromissos como a democracia, as pol�ticas sociais e o desenvolvimento sustent�vel. De acordo com A�cio, ainda n�o foram discutidas eventuais participa��es da l�der da Rede em palanques ou outros atos p�blicos.


“Digo sem receio que este � o momento mais importante desta caminhada”, celebrou A�cio. “Somamos for�as em torno de um movimento em favor do pa�s. Deixo de ser o candidato de uma coliga��o para ser o representante de um grande movimento de transforma��o que precisa acontecer no Brasil”, sustentou o tucano.
Marina tamb�m se mostrou � vontade na alian�a. “Acompanho com alegria a sua manifesta��o”, respondeu a socialista, mostrando sintonia com o novo aliado. “A partir de agora, voc� (A�cio) trabalha por um movimento de mudan�a qualificada, que preserva as conquistas, encara desafios, n�o � complacente com os erros e compreende que a mudan�a s� pode ser feita por todos n�s”, enalteceu.


A candidata do PSB s� aceitou aparecer publicamente ao lado de A�cio ap�s o tucano assumir compromissos que constavam no plano de governo do PSB. “Tr�s eixos fundamentais devem ser ressaltados: a defesa intransigente da democracia, o avan�o e a institucionaliza��o das pol�ticas sociais, em especial os programas de transfer�ncia de renda, e o desenvolvimento sustent�vel”, explicou A�cio.


O presidenci�vel do PSDB garantiu que trabalhar� por uma economia de baixo carbono e para transforma��o de programas como o Bolsa-Fam�lia em lei. “A institucionaliza��o das pol�ticas p�blicas � um avan�o, elas n�o podem ser fulanizadas por um partido ou um governo”, defendeu Marina.


De acordo com A�cio, os dois candidatos n�o debateram poss�veis participa��es da socialista em palanques e com�cios. O tucano disse ainda que seria um “desrespeito” conversar sobre participa��es dela num eventual governo. “A situa��o, como a Marina vem participando, � a mais adequada poss�vel. Estou extremamente agradecido com sua generosidade”, disse A�cio, que classificou a ex-senadora de “minha amiga e grande brasileira”, e ainda elogiou o novo visual de Marina, com um raro penteado com rabo de cavalo. “Falou-se na constru��o de um novo projeto para o Brasil. Caber� a ela definir como ir� participar.”


Marina explicou seu posicionamento. “Estou aqui como parte de um movimento que entende que pode melhorar o Brasil para todos n�s. Um movimento com compromissos com a quest�o da reforma agr�ria, da sustentabilidade, da demarca��o das terras ind�genas”, elencou Marina. “E que, ao mesmo tempo, tem compromisso com o desenvolvimento econ�mico-social, em um pa�s que tem lugar para o agroneg�cio, para a ind�stria, para o turismo e para a �tica na pol�tica”, completou, aproveitando para alfinetar a campanha agressiva de Dilma Rousseff, que vitimou a ex-senadora no primeiro turno e agora volta a mira para A�cio Neves. “N�o vale tudo para ganhar as elei��es”, criticou.

Salvador Mais tarde, em Salvador, A�cio defendeu a investiga��o das den�ncias de que o ex-presidente do PSDB S�rgio Guerra, morto em mar�o deste ano, pediu R$ 10 milh�es ao ent�o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, para ajudar a esvaziar a CPI da estatal em 2009. “� o mesmo tratamento para todos. Temos de permitir que as investiga��es avancem e sejam feitas. Se algu�m tiver responsabilidade, independentemente do partido ao qual esteja filiado, deve responder pelos seus atos”, disse A�cio.


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