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Estado de Minas

Diferen�a de votos entre PSDB e PT diminuiu a cada elei��o presidencial

E o eleitorado, que no primeiro turno a cada novo pleito diversifica mais o voto, tamb�m se abst�m mais no segundo turno


postado em 20/10/2014 06:00 / atualizado em 20/10/2014 07:16

Ao longo da �ltima d�cada, as elei��es presidenciais se tornaram cada vez mais competitivas, com a redu��o da dist�ncia entre petistas e tucanos no segundo turno e resultados mais apertados. E o eleitorado, que no primeiro turno a cada novo pleito diversifica mais o voto, tamb�m se abst�m mais no segundo turno – o que � sugestivo de uma certa exaust�o desta polariza��o entre PT e PSDB. Em 2002, Luiz In�cio Lula da Silva Lula (PT) e Jos� Serra (PSDB) registraram nas urnas, respectivamente, 61,27% e 38,73% dos votos v�lidos, quando s�o exclu�dos os brancos e os nulos. Quatro anos depois, Lula e Geraldo Alckmin (PSDB) marcaram 60,83% e 39,17% dos votos. E, em 2010, Dilma Rousseff (PT) obteve 56% dos votos e Jos� Serra (PSDB), 44%.

A dist�ncia entre PT e PSDB, que em 2002 era de 22,5 pontos percentuais, caiu em 2010 para 12 pontos percentuais. E neste ano, o cen�rio do embate eleitoral � de um pa�s dividido, segundo indicam os institutos de pesquisa, em que PSDB e PT disputam voto a voto at� o pr�ximo 26. Quem governar� o pa�s dever� ser escolhido por uma margem muito mais estreita do que h� quatro anos, o que tende a tornar o day after uma tarefa institucional em busca da governabilidade no Congresso Nacional e, na sociedade civil, entre eleitores, um exerc�cio de toler�ncia com as diverg�ncias e de respeito � regra da maioria, ainda que apertada.

Ao mesmo tempo em que a maioria em segundo turno se tornou, ao longo da �ltima d�cada, a cada elei��o mais apertada, a absten��o entre o primeiro e segundo turnos cresceu, indicativo de que os eleitores n�o se sentem representados pelas alternativas. Em 2002, aqueles que n�o votaram passaram de 17,74% no primeiro turno para 20,47% no segundo turno. Em 2010, foram 18,12% no primeiro turno e 21,5% no segundo. J� no primeiro turno, a partir de 2006, o conjunto de candidatos que se apresentou em alternativa � polariza��o de petistas e tucanos, que era de apenas 9,75%, passou a 20% em 2010 e, em 2014, alcan�ou 24,86% – um quarto dos votos v�lidos registrados nas urnas.

Apesar de sugestivos de um certo cansa�o do eleitor com o bate-cabe�a entre PT e PSDB, as duas legendas s�o as protagonistas da agenda pol�tica. Primeira e terceira bancadas na C�mara dos Deputados, � em torno de ambas que ir�o se agregar a base governista e a oposi��o do futuro governo. J� o PMDB, a segunda maior bancada – que integra a chapa de Dilma Rousseff com o vice Michel Temer – estar� no futuro governo, ganhe quem ganhar. Foi assim em 2002, quando Lula e Jos� Alencar Gomes da Silva bateram nas urnas o tucano Jos� Serra e a ent�o peemedebista Rita Camata. N�o demorou e o PMDB pulou para os minist�rios, de onde n�o mais saiu. E em 2010, entrou com a indica��o do vice para a chapa de Dilma.


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