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Estado de Minas

Saulo de Castro � a aposta 'linha-dura' de Alckmin

Saulo de Castro � o �nico nome praticamente garantido no primeiro escal�o � o de Saulo de Castro, atual chefe da Casa Civil


postado em 20/10/2014 10:19 / atualizado em 20/10/2014 10:46

S�o Paulo - O governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), caminha para o fim de seu primeiro mandato sem sinalizar os integrantes da equipe do novo governo a partir de janeiro do ano que vem. At� agora, o �nico nome praticamente garantido no primeiro escal�o � o de Saulo de Castro, atual chefe da Casa Civil.

Ele est� no comando da pasta h� seis meses, per�odo em que a crise de abastecimento de �gua na regi�o metropolitana de S�o Paulo s� se agravou. A aposta de Alckmin, reeleito no 1.º turno, � manter na ger�ncia da administra��o estadual um nome da "linha dura" de sua lista de aliados.

Homem de confian�a do governador, considerado um "bom tocador de obras" e administrador "pulso firme", Saulo, de 47 anos, cumpre como um verdadeiro "gerent�o" as atribui��es de gest�o da pasta. Desde que assumiu, recebeu a miss�o de dar total aten��o aos temas competentes � administra��o e abandonar as fun��es pol�ticas da Casa Civil. O motivo, segundo integrantes do governo, � a incompatibilidade de seu perfil com temas voltados � articula��o pol�tica.

Temperamento

Ex-promotor de Justi�a e mestre em direito, Saulo se aproximou de Alckmin quando era presidente da Febem, em 2001, depois da morte do ex-governador M�rio Covas. Ap�s assumir a Secretaria de Seguran�a P�blica, em 2002, Saulo gerou burburinhos no Pal�cio dos Bandeirantes em raz�o de seu temperamento. Ex- colegas de secretariado costumam descrev�-lo como "exaltado" e at� "truculento".

Em 2004, Alckmin bancou o nome de Saulo para a disputa pela Prefeitura de S�o Paulo. O ent�o secret�rio j� se movimentava para participar da conven��o partid�ria, mas Jos� Serra acabou aceitando concorrer � sucess�o de Marta Suplicy (PT), enterrando a movimenta��o interna no PSDB.

Pol�micas

Foi durante sua gest�o na secretaria de Seguran�a que Saulo vivenciou os per�odos mais pol�micos de sua vida p�blica. Nessa �poca, ele chegou a ser investigado por abuso de poder por acionar um grupo de elite da Pol�cia Civil para averiguar congestionamento em frente ao restaurante japon�s no qual jantava com a mulher.

Tamb�m protagonizou o epis�dio em que mostrou o dedo m�dio a deputados durante um depoimento prestado � Comiss�o de Seguran�a P�blica na Assembleia em 2006. Os parlamentares protocolaram uma a��o contra o ent�o secret�rio no Minist�rio P�blico por "desacato".

Sob seu comando, a Secretaria de Seguran�a P�blica foi alvo de investiga��o da Promotoria de Justi�a de S�o Paulo por suspeitas de a pasta usar as verbas de opera��es policiais sigilosas para outros fins.

No seu pr�ximo mandato, o plano de Alckmin � aliar o rigor de Saulo com a habilidade pol�tica de Edson Aparecido - que deixou a Casa Civil para assumir a coordena��o da campanha � reelei��o. A tend�ncia � que o governador esvazie as atribui��es da Casa Civil, mantendo nela apenas as fun��es pol�ticas, que devem ficar sob comando de Aparecido.

Saulo continuaria tocando o governo, mas realocado em outra pasta. No caso, o rumor mais forte no Pal�cio dos Bandeirantes � de que Alckmin vai ressuscitar a antiga secretaria de Governo, criada na gest�o de Covas. Procurado pelo Estado na semana passada, Saulo de Castro se recusou a atender aos pedidos de entrevista.


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