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Estado de Minas

Justi�a absolve Youssef na 1� senten�a da Lava Jato

Foram condenados por crime de lavagem de dinheiro proveniente de tr�fico de drogas Rene Pereira, Carlos Habib Chater e Andr� de Cat�o de Miranda


postado em 21/10/2014 14:31 / atualizado em 21/10/2014 14:35

Na primeira senten�a da Opera��o Lava Jato, a Justi�a Federal absolveu o doleiro Alberto Youssef da acusa��o de lavagem de dinheiro proveniente de tr�fico internacional de drogas - uma das cinco a��es penais abertas contra ele na opera��o.

Na mesma senten�a em que absolveu o doleiro, a Justi�a Federal condenou Rene Luiz Pereira a 14 anos de pris�o por tr�fico de 698 quilos de coca�na apreendidos em 21 de novembro de 2013 no munic�pio de Araraquara (SP).

A absolvi��o de Youssef foi pedida pelo Minist�rio P�blico Federal. A defesa do doleiro argumentou que ele apenas teria cedido seu escrit�rio para recebimento e entrega do dinheiro, "sem conhecimento de que provinha do tr�fico de drogas".

Foram condenados por crime de lavagem de dinheiro proveniente de tr�fico de drogas Rene Pereira, Carlos Habib Chater e Andr� de Cat�o de Miranda. Segundo a acusa��o, US$ 124 mil teriam sido enviados da Europa ao Brasil e, em seguida, para Bol�via para pagamento de fornecedores de drogas.

Para interna��o dos valores foram utilizadas contas de um posto de gasolina em Bras�lia e de uma empresa de fachada em Curitiba. A investiga��o sinaliza que o posto de combust�vel era usado para pagamento de propinas a pol�ticos. Pereira foi tamb�m condenado pelo crime de evas�o fraudulenta desse dinheiro para a Bol�via.

Mesmo absolvido, Youssef continua preso preventivamente por outros processos. Outros acusados envolvidos no crime, como Sleiman Nassim El Kobrossy e Maria de F�tima Stocker, n�o foram encontrados para cita��o - s�o considerados foragidos, embora haja not�cia de que a segunda acusada estaria presa na Europa.

Chater pegou cinco anos e seis meses de reclus�o, em regime inicial fechado, e Miranda foi condenado a quatro anos de reclus�o, em regime inicial semiaberto. Pereira e Chater respondem ao processo em pris�o preventiva.


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