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Estado de Minas

Doleira da Lava Jato � condenada a 18 anos de pris�o


postado em 22/10/2014 17:07 / atualizado em 22/10/2014 18:05

A doleira Nelma Kodama, tamb�m conhecida como "Dama do Mercado", foi condenada a 18 anos de pris�o e multa por liderar um esquema de lavagem de dinheiro e evas�o de divisas que teria movimentado de forma fraudulenta R$ 221 milh�es em dois anos e enviado para o exterior outros de U$S 5,2 milh�es por meio de 91 opera��es de c�mbio irregulares.

Nelma foi namorada do doleiro Alberto Youssef, alvo maior da Lava Jato, e com ele manteve neg�cios no mercado paralelo do d�lar. Na madrugada de 15 de mar�o, ela foi flagrada embarcando com 200 mil euros dentro da calcinha para Mil�o, na It�lia. Dois dias depois, a Lava Jato foi deflagrada pela Pol�cia Federal. A doleira foi condenada pelos crimes de evas�o de divisas, lavagem de dinheiro, participa��o em organiza��o criminosa, corrup��o ativa e opera��o irregular de institui��o financeira.

"O emprego de esquemas sofisticados de evas�o, n�o inerentes aos crimes, e acess�veis apenas a criminosos de grande sofistica��o merece especial reprova��o, devendo ser valoradas negativamente as circunst�ncias dos crimes", afirma o juiz Sergio Moro, respons�vel pelas a��es da Lava Jato na Justi�a Federal do Paran�, em sua decis�o. O magistrado afirmou ainda que "as provas colacionadas neste mesmo feito indicam, por�m, que (Nelma) faz da pr�tica de crimes financeiros o seu meio de vida".

A condena��o de Nelma ocorreu em uma das 12 a��es penais em tramita��o na Justi�a Federal do Paran�. Nesta a��o, outros 8 investigados foram denunciados pela Procuradoria da Rep�blica. Apenas o r�u Jo�o Huang, que intermediava a abertura de contas do grupo em Hong Kong, est� foragido, e por isso o juiz determinou o desmembramento da a��o referente a ele. Todos os outros r�us foram condenados.

Grupo

Apontada como bra�o direito de Nelma, Iara Galdino era a principal administradora das empresas de fachada do grupo e foi condenada a 11 anos e pagamento de multa. Al�m dela, a m�e de Nelma, Maria Dirce Penasso, que emprestou seu nome para a abertura de contas da empresa Il Solo Tuo na China, tamb�m utilizada pelo grupo, foi condenada a dois anos um m�s e dez dias de pris�o em regime aberto.

A conta em nome da m�e da doleira recebeu 16 remessas de dinheiro do Brasil oriundas da empresa Da Vinci, controlada por Nelma. As remessas totalizaram U$S 841,6 mil e EU 139,4 mil.

O juiz federal S�rgio Moro decretou o confisco dos ativos dos condenados. Uma das acusa��es contra Nelma foi por corrup��o ativa - ela corrompeu o gerente de uma ag�ncia do Banco do Brasil, segundo a Lava Jato, para viabilizar uma remessa ilegal de valores para o exterior.

A estrutura da organiza��o desmontada pela Opera��o Lava Jato, da Pol�cia Federal, era mantida por quatro doleiros, entre eles Nelma Kodama.

Quando foi presa no Aeroporto Internacional de S�o Paulo com os euros na calcinha, Nelma alegou que o dinheiro era destinado � "aquisi��o de m�veis, pois participaria de um encontro de empres�rios estrangeiros do ramo de decora��o".


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