A�cio diz que demitir� diretoria da Petrobras, se eleito

Rio de Janeiro - Em entrevista coletiva concedida depois do debate presidencial da TV Globo, nesta sexta-feira, 24, o candidato do PSDB, A�cio Neves, disse que "este governo protagonizou alguns dos maiores esc�ndalos de corrup��o da hist�ria do Brasil" e prometeu, se eleito, demitir toda a diretoria da Petrobras, estatal que est� no centro de den�ncias de desvio de dinheiro que envolvem empresas fornecedoras e partidos pol�ticos.

"A remo��o da diretoria da Petrobr�s � imediata (em caso de vit�ria). Vamos privilegiar

funcion�rios de carreira e profissionaliz�-la. Isso serve para os bancos p�blicos e as grandes empresas nacionais. Os brasileiros v�o encontrar no meu governo o resgate da meritocracia", afirmou o candidato. Para o tucano, "a marca desse governo � do fracasso e da intoler�ncia".

A�cio voltou a mencionar reportagem da revista Veja segundo a qual o doleiro Alberto Youssef, um dos acusados de participa��o no esquema da Petrobras, disse em depoimento que a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva tinham conhecimento dos casos de corrup��o na maior estatal do Pa�s.

O tucano lembrou que a presidente citou den�ncia do ex-diretor da Petrobr�s Paulo Roberto Costa de que o ex-presidente do PSDB S�rgio Guerra, j� falecido, recebeu propina para evitar investiga��es da CPI da Petrobr�s. "As mesmas fontes que serviram para ela fazer acusa��es ao ex-presidente do PSDB n�o servem quando as den�ncias s�o de seu governo", afirmou. A�cio condenou a��o de "v�ndalos" no edif�cio da revista, em S�o Paulo. "Quero deixar o meu protesto contra v�ndalos que atacaram o pr�dio do ve�culo de imprensa".

A�cio votou a dizer que, se eleito, criar� condi��es para, at� o fim do governo, reduzir o centro da meta de infla��o de 4,5% ara 3%. "Minha equipe econ�mica ser� altamente qualificada, experiente", afirmou, ao ser questionado sobre quem seria o presidente do Banco Central em um poss�vel governo tucano. "Vamos retomar as medidas necess�rias para voltar ao centro da meta de infla��o". A respeito de com�rcio exterior, afirmou que a China � um dos maiores parceiros comerciais do Pa�s e que � importante que a parceria seja mais qualificada. Para o tucano, a pol�tica externa do governo atual teve forte vi�s ideol�gico.

O candidato reclamou mais uma vez dos ataques dos advers�rios durante a campanha. "Esta foi a elei��o da intoler�ncia, da mentira", reclamou. A�cio disse lamentar "o n�vel da campanha dos advers�rios". "Foi uma campanha de muitas idas e vindas, chego ao fim da campanha leve, pela certeza de que tive oportunidade de mobilizar o Brasil", declarou.