O acirramento da campanha eleitoral e o tom agressivo de den�ncias v�o terminar com o fim da campanha eleitoral, acredita o coordenador da campanha da presidente Dilma Rousseff, Miguel Rossetto. O ex-ministro acredita que, mesmo com um resultado apertado, a divis�o no Pa�s se encerra com o resultado da elei��o, positivo para a presidente - inclusive as especula��es de que a presidente teria dificuldades para governar.
O tom de Rossetto contrasta com especula��es de outros setores da campanha de Dilma Rousseff, que tem um "terceiro turno" nas elei��es. Apesar da den�ncia feita pela revista de um suposto envolvimento da presidente com o esc�ndalo da Petrobras - recha�ada com veem�ncia pela presidente, que amea�a processar o ve�culo -, partid�rios de Dilma n�o temem pelo resultado da elei��o. Acreditam que h� uma folga sobre o candidato tucano que n�o ser� abalada.
No entanto, h� preocupa��es com o tom da oposi��o depois da elei��o, que pode usar o epis�dio e a for�a de um resultado muito disputado para desgastar Dilma, inclusive com amea�as de impeachment.
Rossetto acredita que essas tentativas de desgaste n�o ir�o prosperar, j� que a presidente sair� fortalecida das urnas. "O pa�s sai da elei��o com uma agenda clara. � a base de uma grande vit�ria eleitoral e pol�tica que empresta a ela uma enorme legitimidade", afirmou.
O coordenador da campanha acredita que essa for�a permitir� a Dilma levar adiante temas que foram centrais na campanha, especialmente a reforma pol�tica, que dever� ser uma das partes centrais desse segundo mandado, se for confirmada a reelei��o.
A reforma dever� ser a prioridade de Dilma em um eventual segundo mandato, confirmou, inclusive com uma assembleia constituinte ou um referendo, e que deve partir de iniciativa da pr�pria presidente.
O ex-ministro desconsidera que possa haver problemas com o Congresso eleito, considerado o mais conservador no per�odo p�s golpe de 1964. "A agenda pol�tica quem lidera � a presidente Dilma. E � uma agenda positiva para o pa�s", afirmou, incluindo n�o apenas a reforma pol�tica, mas o combate � corrup��o, seguran�a p�blica e a continua��o de programas sociais.