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Estado de Minas

Viradas ficar�o como marca das elei��es de 2014


postado em 26/10/2014 08:07 / atualizado em 26/10/2014 08:44

A s�rie de pesquisas sobre as elei��es de 2014 foi marcada por ultrapassagens e viradas. A �ltima aconteceu na reta final do 2.º turno, quando o tucano A�cio Neves perdeu a pequena vantagem num�rica que chegou a ostentar, logo depois do 1º turno, sobre a petista Dilma Rousseff.

A pesquisa Ibope divulgada na quinta-feira, 23, mostrou Dilma com oito pontos porcentuais de vantagem sobre o advers�rio: 54% a 46%, levando-se em conta apenas o universo dos votos v�lidos, do qual s�o exclu�dos nulos e brancos, al�m dos eleitores indecisos.

O mesmo instituto havia publicado, uma semana antes, levantamento que mostrava A�cio com 51% e Dilma com 49% - resultado que, em si, j� representava uma virada, j� que o tucano havia chegado em segundo lugar no 1º turno.

Na primeira rodada da elei��o, A�cio teve 34% dos votos v�lidos, e Dilma, 42%, em valores arredondados. Ou seja, no in�cio do 2º turno, o tucano avan�ou 17 pontos porcentuais, dez a mais do que a petista.

O impulso do tucano se deu gra�as � ades�o massiva de eleitores que, no 1º turno, haviam optado pela candidatura de Marina Silva (PSB). Pesquisas mostraram que, mesmo antes do an�ncio oficial de apoio de Marina a A�cio, dois em cada tr�s eleitores dela j� declaravam voto no candidato do PSDB.

A pr�pria Marina Silva ficou fora do 2º turno gra�as a uma virada. Principal novidade da campanha, por ter assumido em agosto a candidatura presidencial do PSB ap�s a morte do ex-governador Eduardo Campos em um acidente a�reo, ela chegou a deslocar A�cio para a terceira coloca��o.

As pesquisas Ibope de junho, de julho e do in�cio de agosto mostravam o candidato tucano com uma lenta tend�ncia de crescimento: primeiro 21%, depois 22% e, por fim, 23%.

Baque


Foi ent�o que caiu o avi�o que transportava Eduardo Campos para um evento de campanha no litoral paulista, no dia 13 de agosto. Em quest�o de horas, o cen�rio eleitoral se embaralhava. A primeira pesquisa Ibope feita depois do acidente, com Marina no lugar de Campos, mostrava uma queda de quatro pontos porcentuais na taxa de inten��o de votos em A�cio, de 23% para 19%. Dilma tamb�m ca�a quatro pontos, de 38% para 34%. E Marina, com 29%, parecia embalada a ponto de disputar a primeira coloca��o - de fato, na pesquisa seguinte, ela chegou a 33% e empatou tecnicamente com Dilma.

A�cio caiu para 15% e teve at� de convocar uma entrevista coletiva para desmentir uma poss�vel ren�ncia. Na reta final da campanha, por�m, conseguiu uma virada e chegou ao 2º turno. Agora, em desvantagem, precisar� de mais uma para vencer.


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