Porto Alegre, 26 - Derrotado neste segundo turno pelo peemedebista Jos� Ivo Sartori, o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), afirmou que acata e respeita a decis�o das urnas e desejou uma "boa gest�o" ao seu opositor. "N�o era para n�s ganharmos. Est� demonstrado que o povo do Rio Grande queria mudan�as e agora vai explorar outros caminhos. Cabe a n�s respeitarmos", afirmou o governador.
Tarso foi derrotado com uma diferen�a de quase 20 pontos porcentuais, depois de terminar o primeiro turno tamb�m atr�s de Sartori. O governador atribuiu essa diferen�a ao fato de o candidato ter apresentado um discurso mais "adequado � conjuntura nacional e estadual", que inclusive tem apoio de dois partidos que, nacionalmente, est�o com Dilma Rousseff, o PP e o PMDB, e negou que tenha havido apenas um "antipetismo". "N�o foi o tra�o principal, foi uma candidatura competente que capturou esse um ter�o que vai para um lado e para o outro", disse.
Tarso afirmou que seu governo vai fazer uma transi��o "com alto n�vel de civilidade e responsabilidade pol�tica". "N�o criaremos obst�culos. Seremos oposi��o, mas na assembleia apoiaremos todos os projetos que sejam positivos para o Rio Grande", afirmou.
O governador, apesar de se declarar "um pouco triste" por n�o ter sido reeleito, afirmou que a reelei��o de Dilma Rousseff (PT) tem que ser comemorada. "Eu havia afirmado que estava em andamento um golpismo pol�tico e midi�tico que poderia atrapalhar as elei��es, tentando bloquear a reelei��o da presidente Dilma", disse. "Eu chamei pelo pr�prio nome, de conspira��o pol�tica antidemocr�tica, com certos meios de comunica��o. Mas o povo foi s�bio e rejeitar essa sujeira".
Tarso negou que tenha planos para voltar ao governo federal e que voltar� a ser "um militante pol�tico que sempre foi", mas planeja trabalhar para ajudar a reconstruir o PT. "Planejo ajudar a reconstruir, reestruturar esse partido que est� maculado por diversos problemas, ajudar a unificar a esquerda para um projeto nacional de futuro", disse.