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Estado de Minas

Primeiros sinais ser�o decisivos para volta da confian�a

N�o est� descartado o risco de se chegar ao fim de 2014 com super�vit pr�ximo de zero ou at� mesmo d�ficit


postado em 27/10/2014 10:01 / atualizado em 27/10/2014 10:24

O baixo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) colocou a economia brasileira no pronto-socorro, o que exigir� uma agenda de emerg�ncia durante o per�odo da transi��o para afastar o horizonte de crise. O novo governo ter� de resolver quest�es sens�veis que ficaram na geladeira nos �ltimos meses para n�o prejudicar a campanha eleitoral.

Os sinais que o governo emitir� logo de in�cio s�o considerados decisivos para aplacar as incertezas sobre o cen�rio econ�mico e abrir caminho para a recupera��o do crescimento nos primeiros meses de 2015. De acordo com integrantes das duas campanhas, a recupera��o da confian�a geral no pa�s � tida como "prioridade n�mero 1".

A agenda inclui, de imediato, o ataque � quest�o fiscal, um dos pontos de maior fragilidade do pa�s diante da amea�a real de as contas p�blicas fecharem o ano com o pior resultado dos �ltimos 17 anos. N�o est� descartado o risco de se chegar ao fim de 2014 com super�vit pr�ximo de zero ou at� mesmo d�ficit.

Levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo lista pelo menos 15 problemas que precisam de solu��o at� dezembro. Dependendo da velocidade de encaminhamento dessas mat�rias pendentes, a economia pode iniciar 2015 melhor ou pior.

Como efeito em cascata, o fraco desempenho do PIB impediu a alta da arrecada��o, tornando complexas as promessas tanto de Dilma quanto de A�cio de "apertar o cinto". Ser� preciso negociar a vota��o do Or�amento num quadro de previs�o de crescimento menor (economistas do mercado esperam alta de apenas 1% em 2015). As receitas ter�o de ser recalculadas. E o impacto das medidas adotadas nos meses de elei��o precisar� entrar na conta.

Tr�gua

Sem uma estrat�gia sustent�vel, o pr�ximo governo pode perder a tr�gua que sempre � dada pelos investidores em in�cio de governo, apontam os especialistas. O risco ser� de um novo rebaixamento da nota do Brasil pelas ag�ncias de rating, o que afastaria o ingresso de capital externo.

Ser� preciso tomar decis�es sobre duas reformas no campo tribut�rio: ICMS e do PIS e Cofins. Outro ponto em suspenso � o reajuste dos combust�veis. A despeito das dificuldades financeiras da Petrobr�s, o governo adiou o aumento da gasolina para depois das elei��es.

Para refor�ar a arrecada��o, tamb�m est� na mesa a possibilidade de aumento da Cide, tributo que incide sobre os combust�veis. O governo ter� de buscar recursos para bancar o custo adicional de energia. J� se sabe que os R$ 9 bilh�es previstos n�o ser�o suficientes.

Se n�o podem ter solu��o para j�, outros problemas conjunturais ter�o de receber um norte, como a converg�ncia da infla��o para o centro da meta de 4,5% ao ano, a modula��o da pol�tica monet�ria para equilibrar o crescimento do PIB e os pre�os sob controle, a interven��o no mercado de d�lares, a crise da ind�stria e o apoio �s exporta��es, para tirar a combalida balan�a brasileira do saldo comercial deficit�rio.


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