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Estado de Minas

Eduardo Cunha: PT n�o poder� ocupar o comando do Congresso


postado em 27/10/2014 18:49 / atualizado em 27/10/2014 19:25

Um dia ap�s a presidente Dilma Rousseff (PT) ser reeleita, o l�der do PMDB na C�mara, Eduardo Cunha (RJ), considerou que o PT n�o poder� ocupar o comando do Congresso na pr�xima legislatura. Nesta elei��o, o PT conquistou a maior bancada da C�mara com 70 deputados, quatro a mais do que o PMDB, segundo no ranking. As duas legendas fizeram um acordo em 2010, pelo qual ficou acertado um rod�zio entre os dois partidos na presid�ncia da C�mara. Em entrevista, Eduardo Cunha falou sobre o pr�ximo mandato que se iniciar� a partir de fevereiro de 2015, tendo na pauta a disputa pelos principais cargos da Mesa Diretora da C�mara, entre eles, a presid�ncia.

"Se a gente teve uma elei��o acirrada e se a gente quer buscar uma concilia��o, n�o tem sentido voc� defender que o partido que ganhou a elei��o fique tamb�m com o comando do Congresso porque seria uma hegemoniza��o do poder na m�o no PT", afirmou. "Acho que a Casa n�o aceitar� isso. Acho at� que, para quem quer buscar concilia��o, n�o � de bom alvitre a gente manter uma concentra��o num �nico partido de tanto poder", acrescentou o deputado ao citar o primeiro discurso da presidente Dilma ap�s ser reeleita.

Segundo ele, outro tema que estar� na ordem do dia, logo no in�cio do pr�ximo mandato, � a reinstala��o da CPI da Petrobras que, na avalia��o dele, deve ser encerrada em dezembro, sem trazer nenhum resultado. O deputado considerou, no entanto, que a iniciativa n�o deve gerar atritos com o PT. "� inevit�vel uma nova CPI da Petrobras. Certamente, no in�cio da pr�xima legislatura provavelmente, essa CPI continuar� de outra forma".

O parlamentar tamb�m analisou o impacto que a divulga��o da dela��o feita pelo ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa poder� ter no pr�ximo ano. "N�o sei se vai comprometer a governabilidade, mas certamente vai tumultuar o processo do parlamento".

Para o l�der do PMDB, a legenda tamb�m dever� buscar se unir a outras na Casa para formar uma bancada, com objetivo de conquistar espa�os estrat�gicos como presid�ncia de comiss�es e relatorias. "Os blocos v�o se formar, se n�o ficar� absolutamente ingovern�vel o processo legislativo", ressaltou.

Ao falar sobre atua��o desse bloco, o peemedebista recorreu a um tom "pacificador", nesse primeiro momento. "Queremos ser ouvidos pelo governo para ter influ�ncia no que vai acontecer. Nossa tend�ncia � tentar curar um pouco as cicatrizes, distensionar um pouco o processo". A reprise da entrevista est� dispon�vel em seu terminal broadcast+ na Broadcast TV e no Broadcast Pol�tico na se��o mais v�deos.


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