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Estado de Minas

L�deres da oposi��o duvidam da disposi��o para di�logo


postado em 27/10/2014 20:37 / atualizado em 27/10/2014 21:03

 No discurso da vit�ria em que a presidente Dilma Rousseff se diz disposta a "abrir um grande espa�o de di�logo em todos os setores da sociedade", lideran�as da oposi��o ao governo no Congresso Nacional acenam com a chance de aprovar reformas importantes ao Brasil lideradas pela petista, mas duvidam da disposi��o da reeleita em dialogar com opositores. Para alguns dos principais l�deres ouvidos pelo jornal "O Estado de S. Paulo", a condi��o para votar a favor de propostas positivas ao Pa�s seria que ela ouvisse e incorporasse ideias do bloco antag�nico ao governo no parlamento.

O deputado federal reeleito Duarte Nogueira (PSDB-SP) avalia que "um bom come�o" para ter uma rela��o construtiva com seus advers�rios pol�ticos seria cham�-los para conversar, como o ex-presidente Lula costuma fazer. "O A�cio, por exemplo, foi o protagonista na prega��o das reformas pol�tica e tribut�ria, inclusive as pontuou e detalhou em seu programa de governo. Se ela quiser, para efeito de in�cio de di�logo, pode sentar para conversar com a gente para explicarmos as nossas teses, que podem ser unidas �s ideias que ela j� tem. Fica aqui minha sugest�o".

O deputado Marcus Pestana, presidente do PSDB em Minas, reclamou: "Em momento algum a presidente prop�s um di�logo com a oposi��o. Ela n�o teve a humildade de mencionar nada em rela��o aos 48 milh�es de eleitores que a rejeitaram e o que fez foi um discurso em que reafirma a continuidade. Ela n�o tem voca��o nenhuma para o di�logo. E n�o acho que depois de certa idade as pessoas mudem. N�o creio nessa convers�o s�bita, n�o creio que mude sua �ndole autorit�ria. Nossa oposi��o n�o vai titubear em vocalizar o desejo de metade do Brasil", avisou.

A oposi��o tamb�m se incomodou com a fato de Dilma ter citado a promo��o de um plebiscito para referendar reformas ao Pa�s. O l�der do DEM no Senado, Jos� Agripino Maia (RN), viu na fala presidencial uma "invers�o na ordem". "Nosso partido n�o se furtar� de discutir o interesse nacional. Mas estamos falando de discutir uma agenda pr�via. E n�o colocar como condi��o da reforma a submiss�o ao plebiscito".

Rec�m-eleito senador, o deputado Ronaldo Caiado (GO) segue a mesma linha. "� invi�vel fazer plebiscito sobre uma mat�ria t�cnica, sendo que � prerrogativa do Congresso a responsabilidade de elaborar o texto e depois, dada a import�ncia do tema, fazer uma avalia��o por meio de consulta popular. Voc� s� faz plebiscito de quest�es objetivas, de temas que podem se resumir a um 'sim' ou um 'n�o'. Na reforma pol�tica voc� tem dezenas de variantes, como no sistema eleitoral, na forma de financiamento, na cl�usula de desempenho, no financiamento de campanha, nas coliga��es e por a� vai". Ele critica a proposta: "O que eles querem � induzir uma reforma de acordo com seus interesses, aproveitando-se do benef�cio da m�quina presidencial. Assim foi feito com o decreto de cria��o dos conselhos populares. N�o tem nada a ver com democracia, e sim com um modelo bolivariano da qual ela � t�o defensora e que n�s combateremos firmemente".


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