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Estado de Minas

Em entrevistas na TV, Dilma defende consulta popular e di�logo com todos os setores

Um dia ap�s ser reeleita, presidente do Brasil defendeu reforma e mudan�as


postado em 27/10/2014 23:11

Nas duas primeiras entrevistas depois da reelei��o, a presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) afirmou na noite dessa segunda-feira que o recado dado nas urnas � de “mudan�a”. Ela tamb�m defendeu uma consulta popular para avaliar a implanta��o da reforma pol�tica no pa�s e disse ter certeza de que o mercado, que teve um dia agitado, vai se acalmar. O Ibovespa, principal �ndice da Bolsa brasileira, encerrou as negocia��es com desvaloriza��o de 2,77% e o d�lar subiu para n�veis historicamente altos.

Dilma afirmou ter certeza que a consulta popular ser� poss�vel, pois, durante a campanha, conversou com diversos setores que contribu�ram com formas de se fazer um plebiscito. “O Congresso vai ter sensibilidade para perceber que isso � uma onda que avan�a”, disse a presidente, em entrevista ao Jornal Nacional, da Rede Globo. Entre as medidas a serem discutidas, ela citou a possibilidade de proibir doa��es de empresas, mantendo apenas as privadas individuais – proposta defendida pelo PT.

“Existem v�rias propostas na mesa, a oposi��o fala muito em fim da reelei��o”, afirmou, sobre a pauta que foi defendida por A�cio Neves (PSDB) e por Marina Silva (PSB). No in�cio da entrevista, Dilma refor�ou a mensagem de uni�o que havia dito no discurso de vit�ria. “Nessa elei��o, mesmo com vis�es e posi��es contradit�rias, os brasileiros apresentaram uma vis�o comum: a busca de um futuro melhor para o Brasil. Essa busca � a grande base para que tenhamos uni�o.”

DI�LOGO
A presidente disse que seu segundo mandato ser� da constru��o de pontes e de di�logo. “Temos de ser capazes de garantir as mudan�as que o Brasil precisa e exige. Isso ficou claro nas elei��es”, afirmou. Disse tamb�m que est� comprometida em assegurar um pa�s mais moderno. “Acredito que, depois de elei��o, temos que respeitar todos os brasileiros, os que votaram em mim e os que n�o votaram em mim; abrir e construir, atrav�s do di�logo, as pontes para que possamos juntos fazer com que Brasil tenha um caminho de crescimento, de futuro.” Ela tamb�m afirmou que o seu governo focar� na educa��o, na cultura, ci�ncia e inova��o. No aspecto social, destacou o olhar para a popula��o mais pobre, mulheres, jovens e negros.

MERCADO

Dilma afirmou que adotar� de forma clara todas as medidas que pretende tomar na pol�tica econ�mica, mas disse que levar� algum tempo para dar sinaliza��es e fazer an�ncios relativos ao novo governo. “Pretendo colocar de forma muito clara quais s�o as medidas que vou tomar. N�o � hoje”, disse, na entrevista � Globo.

Ela ressaltou que j� havia externado que n�o iria esperar a conclus�o do seu primeiro mandato para fazer iniciar todas as a��es “no sentido de transformar e melhorar o crescimento da economia”. Dilma citou algumas a��es para empres�rios e micro e pequenos empreendedores feitas em seu primeiro mandato, como as desonera��es, e disse que vai continuar trabalhando para uma reforma tribut�ria. “Tenho a convic��o que Brasil precisa de uma reforma tribut�ria. � imposs�vel continuar com a sobreposi��o tribut�ria e a guerra fiscal”, disse.

FAZENDA

A presidente demonstrou inc�modo com perguntas, na entrevista ao Jornal da Record, sobre o novo ministro da Fazenda, j� que anunciou durante a disputa eleitoral a sa�da de Guido Mantega. Questionada sobre o perfil do presidente do Bradesco, Luiz Trabuco, a petista subiu o tom. Disse que n�o vai ficar incentivando especula��es sobre trocas ministeriais. “Gosto muito do Trabuco, mas acho que n�o seja o momento e a hora de discutir nomes para o pr�ximo governo. No tempo exato, darei o nome e perfil”, afirmou.

“N�o vou discutir s� um ministro, vou discutir meu minist�rio”. Nesse segundo turno das elei��es, eu disse: governo novo, ideias novas. Eu vou com muita tranquilidade. N�o tenho menor interesse nem acho que isso � importante para o pa�s fazer uma discuss�o desse tipo agora”, completou.

Questionada se seria o momento de promover um choque de credibilidade para economia como o ex-presidente Lula fez em 2003, ela negou. “A situa��o � completamente diferente. Quando Lula foi eleito e tomou posse em 2003, t�nhamos uma taxa de desemprego de 11,4 milh�es, o sal�rio vinha de trajet�ria de queda. Hoje temos uma situa��o de elevado emprego e os sal�rios est�o com ganhos reais. Temos de tomar sim algumas medidas. N�o s�o daquele tipo, a situa��o conjuntural econ�mica e politica � outra. completamente diferente”, disse.

 

Com Ag�ncias


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