O resultado da vota��o presidencial no segundo turno em Minas Gerais � um reflexo da distribui��o de votos no pa�s. O mapa brasileiro que ficou marcado pela polariza��o entre o Norte e o Sul se repetiu no estado natal dos candidatos � Presid�ncia da Rep�blica. A presidente Dilma Rousseff (PT) recebeu 52,41% dos votos totais v�lidos de Minas, onde venceu em sete das 10 regi�es administrativas do estado. A vota��o da petista foi mais expressiva no Norte e nos vales do Jequitinhonha e do Mucuri, repetindo a boa performance do primeiro turno. J� o senador A�cio Neves (PSDB), que teve a prefer�ncia de 47,59% dos eleitores mineiros, recebeu mais votos no Sul.
O candidato tucano foi o mais votado nas regi�es Sul (57,64% dos v�lidos), Centro-Oeste (56,48%) e Central (53,58%), que engloba a Grande BH. Os percentuais foram semelhantes aos registrados por A�cio no Sul (58,89%), Centro-Oeste (57,42%) e Sudeste (56,17%) do pa�s, onde o tucano recebeu mais votos do que Dilma.
O resultado da regi�o metropolitana � reflexo da forte vota��o obtida por A�cio na capital mineira, onde ele teve quase dois ter�os dos eleitores. Ele levou a melhor em 21 dos 34 munic�pios, sendo que, em Lagoa Santa, o tucano conquistou, proporcionalmente, a maior vota��o: 70,5%.
Na capital mineira, tamb�m foi folgada a vantagem de A�cio, escolhido por 64,27% dos belo-horizontinos. Em Contagem e Betim, outras duas grandes cidades da regi�o, a disputa foi mais acirrada. O candidato do PSDB venceu em Contagem, com 51,95%, enquanto Dilma venceu em Betim, com 56,2%. A presidente reeleita obteve vit�ria com certa folga em Ibirit�, Nova Uni�o, Raposos e S�o Joaquim de Bicas, onde recebeu mais de 60% dos votos.
CAPITAL Em Belo Horizonte, o senador tucano obteve mais votos que a presidente Dilma em todas as 18 zonas eleitorais da cidade. Os destaques foram as zonas 33 e 34, com o tucano conquistando 77,05% e 76,08% dos votos, respectivamente. Pelo mapa do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), comp�em a 33ª os bairros Prado, Barro Preto, Santo Agostinho, Savassi, Centro, Funcion�rios, Santa Efig�nia e Lourdes, bairro em que o candidato vota.
Integram a 34ª zona eleitoral bairros da Regi�o Centro-Sul, como Belvedere, Santa L�cia, S�o Bento e Cidade Jardim, e alguns da Regi�o Oeste, entre os quais Graja�, Gutierrez e Barroca. Em contrapartida, a menor vota��o de A�cio foi registrada na 333ª, formada por bairros do Barreiro, como Milion�rios, Vale do Jatob� e Vila Pinho. L�, o tucano foi o preferido de 51,72% dos eleitores, enquanto a petista obteve 48,28% dos votos v�lidos.
O que o eleitor espera
Investimentos em creches, na expans�o do programa Rede Cegonha, em obras para desafogar o tr�nsito e uma atua��o mais r�gida no controle da infla��o. As demandas de belo-horizontinos para o pr�ximo mandato da presidente Dilma Rousseff (PT) est�o em v�rias �reas do governo e a cobran�a � por resultados r�pidos. No dia seguinte � vit�ria da petista nas urnas, eleitores mineiros contaram o que esperam nos pr�ximos quatro anos da administra��o de Dilma.
“Espero que a presidente se suavize e adote um car�ter mais conciliador, como uma m�ezona dos brasileiros. Que recupere esse lado mais suave das mulheres”, pediu a professora universit�ria Anayansi Correa, de 61 anos. Eleitora de Marina Silva no primeiro turno e de Dilma no segundo, Anayansi citou a necessidade de se fiscalizar mais de perto os investimentos na Rede Cegonha, que oferece um acompanhamento pr�-natal a gestantes de renda mais baixa, e na constru��o de creches. “Vejo essas a��es como boas iniciativas do governo Dilma. Mas espero que ela acompanhe bem de perto, para que esses programas, t�o importantes para as mulheres, possam beneficiar ainda mais esse p�blico que votou em peso para que ela conseguisse o segundo mandato”, avaliou.
J� para o aposentado Alfredo Carlos Cambroia, de 70, uma das prioridades deve ser o investimento em obras de mobilidade. “Em BH, temos obras que podem ajudar muito a liberar nosso tr�nsito ca�tico, como a constru��o de trincheiras que reduzam o n�mero de sinais. Espero um governo que tire obras importantes do papel”, disse Alfredo. Para a estudante K�tia Ribeiro, de 25, que considerou o primeiro mandato da petista ruim, uma das preocupa��es deve ser a infla��o. “Acho que essa toler�ncia com a infla��o atrapalha muito a maior parte da sociedade. Ela ter� que se preocupar cada vez mais com isso, porque no pr�ximo ano a infla��o pode ficar ainda pior.”
O candidato tucano foi o mais votado nas regi�es Sul (57,64% dos v�lidos), Centro-Oeste (56,48%) e Central (53,58%), que engloba a Grande BH. Os percentuais foram semelhantes aos registrados por A�cio no Sul (58,89%), Centro-Oeste (57,42%) e Sudeste (56,17%) do pa�s, onde o tucano recebeu mais votos do que Dilma.
O resultado da regi�o metropolitana � reflexo da forte vota��o obtida por A�cio na capital mineira, onde ele teve quase dois ter�os dos eleitores. Ele levou a melhor em 21 dos 34 munic�pios, sendo que, em Lagoa Santa, o tucano conquistou, proporcionalmente, a maior vota��o: 70,5%.
Na capital mineira, tamb�m foi folgada a vantagem de A�cio, escolhido por 64,27% dos belo-horizontinos. Em Contagem e Betim, outras duas grandes cidades da regi�o, a disputa foi mais acirrada. O candidato do PSDB venceu em Contagem, com 51,95%, enquanto Dilma venceu em Betim, com 56,2%. A presidente reeleita obteve vit�ria com certa folga em Ibirit�, Nova Uni�o, Raposos e S�o Joaquim de Bicas, onde recebeu mais de 60% dos votos.
CAPITAL Em Belo Horizonte, o senador tucano obteve mais votos que a presidente Dilma em todas as 18 zonas eleitorais da cidade. Os destaques foram as zonas 33 e 34, com o tucano conquistando 77,05% e 76,08% dos votos, respectivamente. Pelo mapa do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), comp�em a 33ª os bairros Prado, Barro Preto, Santo Agostinho, Savassi, Centro, Funcion�rios, Santa Efig�nia e Lourdes, bairro em que o candidato vota.
Integram a 34ª zona eleitoral bairros da Regi�o Centro-Sul, como Belvedere, Santa L�cia, S�o Bento e Cidade Jardim, e alguns da Regi�o Oeste, entre os quais Graja�, Gutierrez e Barroca. Em contrapartida, a menor vota��o de A�cio foi registrada na 333ª, formada por bairros do Barreiro, como Milion�rios, Vale do Jatob� e Vila Pinho. L�, o tucano foi o preferido de 51,72% dos eleitores, enquanto a petista obteve 48,28% dos votos v�lidos.
O que o eleitor espera
Investimentos em creches, na expans�o do programa Rede Cegonha, em obras para desafogar o tr�nsito e uma atua��o mais r�gida no controle da infla��o. As demandas de belo-horizontinos para o pr�ximo mandato da presidente Dilma Rousseff (PT) est�o em v�rias �reas do governo e a cobran�a � por resultados r�pidos. No dia seguinte � vit�ria da petista nas urnas, eleitores mineiros contaram o que esperam nos pr�ximos quatro anos da administra��o de Dilma.
“Espero que a presidente se suavize e adote um car�ter mais conciliador, como uma m�ezona dos brasileiros. Que recupere esse lado mais suave das mulheres”, pediu a professora universit�ria Anayansi Correa, de 61 anos. Eleitora de Marina Silva no primeiro turno e de Dilma no segundo, Anayansi citou a necessidade de se fiscalizar mais de perto os investimentos na Rede Cegonha, que oferece um acompanhamento pr�-natal a gestantes de renda mais baixa, e na constru��o de creches. “Vejo essas a��es como boas iniciativas do governo Dilma. Mas espero que ela acompanhe bem de perto, para que esses programas, t�o importantes para as mulheres, possam beneficiar ainda mais esse p�blico que votou em peso para que ela conseguisse o segundo mandato”, avaliou.
J� para o aposentado Alfredo Carlos Cambroia, de 70, uma das prioridades deve ser o investimento em obras de mobilidade. “Em BH, temos obras que podem ajudar muito a liberar nosso tr�nsito ca�tico, como a constru��o de trincheiras que reduzam o n�mero de sinais. Espero um governo que tire obras importantes do papel”, disse Alfredo. Para a estudante K�tia Ribeiro, de 25, que considerou o primeiro mandato da petista ruim, uma das preocupa��es deve ser a infla��o. “Acho que essa toler�ncia com a infla��o atrapalha muito a maior parte da sociedade. Ela ter� que se preocupar cada vez mais com isso, porque no pr�ximo ano a infla��o pode ficar ainda pior.”