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Estado de Minas

Abandonado pelo PT, Alves descarta 'revanchismo'

Henrique Eduardo Alves negou que esteja armando uma "pauta-bomba" que pressione os gastos do Executivo e comprometa ainda mais o equil�brio fiscal do Pa�s


postado em 28/10/2014 11:49 / atualizado em 28/10/2014 12:17

Natal - Mesmo derrotado nas urnas na disputa pelo governo do Rio Grande do Norte e magoado com o PT, o presidente da C�mara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB), afirmou que n�o agir� por "revanchismo" nesses dois meses que lhe restam na condu��o da pauta de vota��o dos deputados.

Ao contr�rio, d� todos os sinais de que deseja recompor com o partido. Ele negou que esteja armando uma "pauta-bomba" que pressione os gastos do Executivo e comprometa ainda mais o equil�brio fiscal do Pa�s.

"H� demandas importantes que a Casa quer votar, mas nada farei que venha colocar em risco o ajuste fiscal", afirmou Alves nesta segunda-feira, 27. "A minha hist�ria, minha vida, minha experi�ncia n�o permitem isso de jeito nenhum."

Depois de vencer no 1.º turno, Alves foi derrotado no 2.º pelo atual vice-governador Robinson Faria (PSD), que recebeu o apoio do PT. O ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva gravou um v�deo pedindo apoio a Faria, o que causou "inc�modo" a Alves e � c�pula do PMDB.

"Est�vamos juntos na candidatura principal da presidenta Dilma. N�o esperava que isso acontecesse. Mas j� superei", disse. "A experi�ncia ajuda voc� a administrar os bons momentos e a superar os maus."

Entre os "projetos-bomba" que aguardam an�lise na C�mara est� a proposta que concede aposentadoria integral para o servidor que se aposentar por invalidez e outra que recupera o n�mero de sal�rios m�nimos a que tinha direito o aposentado na concess�o do benef�cio. Tamb�m podem ser votados o aumento de repasses do Fundo de Participa��o dos Munic�pios e o adicional noturno para policiais e para bombeiros.

O gesto cordial de Alves � interpretado por caciques do PMDB como uma sinaliza��o de que o deputado prefere fazer um agrado ao governo para continuar na segunda gest�o da presidente Dilma Rousseff.

H� quem diga que ele possa assumir um minist�rio, como o da Integra��o Social, ou trabalhar com o vice-presidente, Michel Temer. "De jeito nenhum. Isso n�o passa na minha cabe�a", reagiu, quando questionado se pretende ser ministro.

Ele afirmou preferir fincar os p�s no seu Estado e trabalhar com mais tempo para o partido, j� preparando terreno para as pr�ximas elei��es municipais. Disse tamb�m querer assumir mais de perto os neg�cios de comunica��o da fam�lia, dona do principal jornal de Natal, da afiliada da TV Globo e de uma r�dio.


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