(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Pimentel namora base de A�cio

Mesmo com forte oposi��o do PSDB, governador eleito deve aumentar sua alian�a na Assembleia com apoio de partidos que estiveram com o senador tucano na campanha


postado em 29/10/2014 06:00 / atualizado em 29/10/2014 07:47

PV, do suplente de deputado estadual Gilvan de Pinho Tavares, também pode integrar a base de Pimentel(foto: Rodrigo Clemente/EM/ D.A Press)
PV, do suplente de deputado estadual Gilvan de Pinho Tavares, tamb�m pode integrar a base de Pimentel (foto: Rodrigo Clemente/EM/ D.A Press)

O governador eleito Fernando Pimentel (PT) vai encontrar uma oposi��o ferrenha do PSDB (terceira maior bancada) no Legislativo, no entanto, tem chances de aumentar sua base com o apoio de partidos que estavam com A�cio Neves (PSDB), derrotado na disputa presidencial. Muitas dessas legendas integram o governo do estado, comandado pelo PSDB desde 2003, e tamb�m a base de apoio da presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) no Congresso Nacional.

O PDT, que tem at� minist�rio no plano federal, pode aderir ao governo do estado em troca de uma secretaria. Essa negocia��o pode atrair tamb�m o PV, cuja bancada futura � toda formada por aliados do PSDB em Minas. � que se um dos deputados estaduais do PV virar secret�rio, o primeiro suplente � o presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares. No entanto, a negocia��o pode enfrentar resist�ncia dos deputados reeleitos do PDT, que nunca compuseram com o PT.

A solu��o seria a indica��o do deputado eleito Raimundo Nonato Barcelos (PDT), conhecido como Nozinho, ex-prefeito de S�o Gon�alo do Rio Abaixo. Apesar de ter apoiado Pimenta da Veiga (PSDB), ele j� defendeu o di�logo com o governador eleito. O deputado Sargento Rodrigues (PDT) disse que o partido n�o resolveu ainda. Segundo ele, a legenda faz sua primeira reuni�o ap�s o fim do segundo turno amanh� e esse ser� um dos assuntos a ser tratado. Alencar da Silveira J�nior (PDT) disse que pretende se manter fiel ao senador, mas que n�o far� oposi��o em assuntos que sejam de interesse dos mineiros.

O PR j� est� com um p� no governo. Durante a campanha, um dos integrantes da legenda, o deputado federal Bernardo Santana, cacique do PR, l�der do partido na C�mara, que integrava formalmente a coliga��o de Pimenta, abandonou o tucano e passou a fazer parte da campanha de Pimentel. O deputado eleito Leo Portela (PR) disse que a legenda come�a independente, mas adianta que n�o t�m restri��es ao futuro governador. “Defendo que o PR converse com o Pimentel. Somos base do governo Dilma, por isso esse di�logo n�o seria dif�cil, pelo contr�rio”, avalia o parlamentar, que � filho do deputado federal reeleito Lincoln Portela, presidente do PR mineiro.

INDEPENDENTE O PSB, que deixou a base da presidente Dilma no fim do ano passado para lan�ar candidato pr�prio ao Pal�cio do Planalto, promete se manter independente, segundo o presidente do partido, o deputado federal reeleito J�lio Delgado. Mas, de acordo com ele, o partido ter� de se aliar a outras legendas no Legislativo estadual para formar um bloco nem de oposi��o nem de situa��o. Pelo regimento da Casa, s� podem indicar integrantes para as comiss�es os partidos ou bancadas que tenham pelo menos cinco deputados. Na pr�xima legislatura, somente PT, PMDB e PSDB t�m n�meros para isso.

O PP, que tamb�m faz parte do governo federal, mas sempre foi alinhado dos tucanos em Minas, deve ir para a oposi��o. Segundo o presidente da Assembleia, Dinis Pinheiro (PP), candidato a vice na chapa tucana para o governo do estado, o partido vai fazer oposi��o atenta, firme e vigilante e cobrar de Pimentel as “incont�veis promessas feitas ao longo da campanha”. Ele negou os rumores de que o PP esteja sendo cortejado pelo PT. “N�o tem nada disso”.

O deputado tucano Gustavo Valadares, atual l�der da maioria, disse que o partido pretende fazer oposi��o firme ao governo do PT. O partido, segundo ele, vai dar cem dias para Pimentel cumprir duas promessas de campanha: o aumento do piso salarial dos professores e a redu��o do ICMS na conta de energia. “Se isso n�o acontecer, vamos para cima”, promete.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)