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Estado de Minas

Petrobras quer ouvir Paulo Roberto Costa

O pedido foi encaminhado nessa quarta-feira � Justi�a Federal do Paran�, porque Costa cumpre pris�o domiciliar depois de ter sido beneficiado pela dela��o premiada negociada com o Minist�rio P�blico Federal


postado em 30/10/2014 06:00 / atualizado em 30/10/2014 07:20

S�o Paulo – A Petrobras quer ouvir o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa nas investiga��es internas abertas para apurar irregularidades nas obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, e do Complexo Petroqu�mico do Rio de Janeiro (Comperj). O pedido foi encaminhado nessa quarta-feira � Justi�a Federal do Paran�, porque Costa cumpre pris�o domiciliar depois de ter sido beneficiado pela dela��o premiada negociada com o Minist�rio P�blico Federal. A estatal pede autoriza��o para ouvir o ex-executivo e para que ele responda por escrito 19 quesitos, a maioria relacionados a neg�cios da diretoria de Abastecimento.

A comiss�o interna da estatal quer saber quais assuntos foram tratados em reuni�es feitas em Bras�lia, no in�cio de 2006, �s v�speras da aprova��o do projeto da Refinaria Abreu e Lima, da qual participaram Costa, Renato Duque e o ex-presidente da estatal Jos� S�rgio Gabriellli. Outra pergunta � sobre as raz�es de ter sido aumentado o valor do projeto, revisado para US$ 4 bilh�es em dezembro de 2006.

A Petrobras pretende saber ainda se Costa participou de reuni�es pr�vias com o cons�rcio vencedor da licita��o, quem mais participou, quais as bases negociadas e se ele tem provas de que o acerto foi feito antes da licita��o.

Outra quest�o da estatal diz respeito a um conjunto de 12 licita��es feitas em 2008 para unidades de processamento no projeto, que ficaram a cargo da diretoria de Servi�os. � Justi�a Federal de Curitiba, Costa afirmou que o PT ficava com 3% do valor das obras da Diretoria de Servi�os e que n�o interferiu nas negocia��es. A comiss�o quer que ele diga se participou do processo e se tem provas ou documentos que comprovem as negocia��es.

O ex-diretor afirmou, sub judice, que recebeu dinheiro no exterior, pago por empreiteiras. A estatal pretende apurar qual foi a contrapartida oferecida �s empreiteiras e se, al�m dele, algum subordinado da Diretoria de Abastecimento participou da negocia��o. Outros neg�cios escolhidos para detalhamento s�o as obras da Casa de For�a da refinaria, encomendado da empresa Alusa em 2008, apesar de o cronograma das obras estar atrasado.

Em 2009, segundo a comiss�o, foi feito um estudo que demonstrou que o valor do investimento previsto resultava em retorno negativo do empreendimento, e Costa teria viajado a Bras�lia para tratar do avan�o das obras. Em seguida, um novo estudo foi apresentado � diretoria da Petrobras e a rentabilidade mudou, apresentando retorno positivo do projeto. Nesta nova apresenta��o, o valor do projeto atingiu US$ 13,4 bilh�es – mais de tr�s vezes o valor de dezembro de 2006. A comiss�o quer saber tamb�m quais foram as comunica��es feitas � venezuelana PDVSA e qual as raz�es que levaram a empresa a adiar a entrada no projeto.

Na �ltima segunda-feira, a Petrobras informou ao mercado que contratou duas empresas independentes para investigar as den�ncias de Costa, feitas no acordo de dela��o premiada assinado no �mbito da Opera��o Lava a Jato. A estatal informou que o objetivo � “apurar fatos e circunst�ncias que tenham impacto material sobre os neg�cios da companhia”. A contrata��o de investigadores independentes atendem a regulamenta��o da Comiss�o de Valores Mobili�rios (CVM) e da Securities and Exchange Commission (SEC), dos Estados Unidos.

Youssef recebe alta


O doleiro Alberto Youssef recebeu alta ontem, segundo boletim m�dico divulgado pelo Hospital Santa Cruz, de Curitiba, onde ele estava internado desde s�bado. Principal alvo da Opera��o Lava a Jato, preso h� nove meses, ele sofreu uma queda brusca de press�o e foi hospitalizado com sinais de desidrata��o e emagrecimento. Youssef voltou para a carceragem da Superintend�ncia da Pol�cia Federal, em Curitiba. Ele � acusado de liderar um esquema de lavagem de dinheiro de cerca de R$ 10 bilh�es. O doleiro passou mal no s�bado.

 


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