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Estado de Minas

Agripino: Oposi��o tem de romper barreira de classes


postado em 30/10/2014 14:07

Bras�lia, 30 - Coordenador-geral da campanha derrotada do presidenci�vel A�cio Neves (PSDB), o presidente nacional do DEM e senador Jos� Agripino Maia (RN) avaliou em entrevista ao

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que o PT da reeleita Dilma Rousseff recorreu ao discurso de uma divis�o entre ricos e pobres para vencer o tucano. "Essa foi uma coisa profundamente lament�vel. O tema do marketing da campanha do PT, desde o come�o a gente sabia, queria fazer a campanha do rico contra o pobre", disse. "Muitos ricos votaram em Dilma e em A�cio. Muitos pobres votaram em Dilma e A�cio".

Maia, contudo, afirmou que a oposi��o precisa dialogar com a sociedade para romper a barreira da "luta de classes" por meio da qual o PT teria se sagrado campe�o no �ltimo domingo, 26. Segundo ele, a divis�o do Pa�s entre ricos e pobres precisa agora ser superada tanto pela oposi��o quanto pelo governo. "Cabe � classe pol�tica dos dois lados acabar com qualquer resqu�cio de divis�o do Pa�s entre ricos e pobres, entre classe A, B, C ou D, de brancos e pretos. O Brasil � um s�. A tarefa da classe pol�tica tem que ser a de unir o Pa�s", afirmou.

O senador disse tamb�m que os mais ricos precisam reconhecer a necessidade de incluir os mais pobres na classe m�dia. "A classe pol�tica tem de trabalhar para que os ricos concordem em promover a distribui��o de renda, para que os pobres possam - pelas oportunidades que tenham apoiados pelas a��es de governo - deixar de ser pobres para ser pelo menos classe m�dia", disse.

Nordeste

Maia atacou a "boataria" de que A�cio acabaria com programas sociais, segundo ele espalhada pela campanha petista no Nordeste numa "inocula��o da mentira" entre a "camada mais modesta". "O PT inoculou o v�rus da nega��o do Bolsa Fam�lia, do Prouni, Minha Casa, Minha Vida. Estava dito dentro das casas que, se A�cio fosse presidente da Rep�blica, aquilo tudo iria acabar", disse. "Faltou uma campanha limpa, baseada nos fatos verdadeiros", disse.

O senador chamou os apoiadores do PT de "milit�ncia que aparelha o Estado", afirmando que os petistas t�m "interesse em permanecer governo" e, para isso, "se encarregaram de disseminar a mentira nas redes sociais e de casa a casa". Maia, contudo, evitou condenar a divis�o entre Sul/Sudeste e Nordeste, nascida nas redes sociais a partir da derrota de A�cio.

Pol�tico tradicional do Rio Grande do Norte, Maia evitou rebater a onda de �dio da milit�ncia tucana contra os nordestinos, que foi puxada na noite de domingo pelo deputado estadual por S�o Paulo Coronel Telhada (PSDB) - o mais votado do partido no Estado.

"N�o quero justificar uma coisa com outra. A�cio fez a campanha que n�o digo que foi do bateu-levou, mas de n�o levar desaforo para casa. Quando eles (petistas) exageraram nas den�ncias e na inocula��o do veneno, os eleitores apaixonados de A�cio se defendiam e colocavam fatos sem orienta��o do comando da campanha", disse.

Segundo o senador, o candidato A�cio contou com uma "milit�ncia espont�nea do brasileiro" que se contrap�s ao "fatos gerados pela radicalismo da campanha do PT". "A campanha do PT procurou levar argumentos procedentes e n�o procedentes, verdadeiros e n�o verdadeiros", concluiu.


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