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Estado de Minas

Dilma busca nomes de peso para futuro minist�rio

Presidente Dilma Rousseff busca nomes representativos do setor produtivo e do mercado financeiro para fazer a liga��o entre as pastas da Esplanada e os segmentos que representam


postado em 31/10/2014 06:00 / atualizado em 31/10/2014 07:43

Prestigiado, Josué Gomes é cotado para a pasta do Desenvolvimento(foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)
Prestigiado, Josu� Gomes � cotado para a pasta do Desenvolvimento (foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)
Bras�lia – A exemplo do primeiro mandato de Luiz In�cio Lula da Silva (PT) em 2003, quando o ent�o presidente indicou Luiz Fernando Furlan para o Minist�rio do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior, Roberto Rodrigues para a Agricultura e M�rcio Thomaz Bastos para a Justi�a, a presidente Dilma Rousseff (PT) tamb�m pretende indicar nomes representativos para a futura Esplanada, com peso para se tornarem interlocutores fortes com os segmentos que representam.


O maior expoente desse conceito ser� o futuro ministro da Fazenda, j� que as op��es recaem, cada vez mais, por um ministeri�vel ligado ao mercado – uma maneira de acalmar os setores produtivo e financeiro do pa�s, que se estranharam com a petista durante boa parte do primeiro mandato e ser�o fundamentais para o pa�s retomar o crescimento econ�mico no pr�ximo quadri�nio. Nesse cen�rio, o nome forte � o do atual presidente do Conselho do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco.

Essa estrat�gia funcionaria tamb�m para outras �reas do governo e justificaria, por exemplo, a nomea��o de Josu� Gomes, filho do ex-presidente Jos� Alencar, para o Minist�rio do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior(Mdic). Dilma j� convidara Josu�, este ano, para a pasta. Ele recusou, assim como o ex-presidente do P�o de A��car Ab�lio Diniz.

Senadora Kátia Abreu é uma das principais interlocutoras da presidente com o Agronegócio(foto: Antonio Cruz/ABr)
Senadora K�tia Abreu � uma das principais interlocutoras da presidente com o Agroneg�cio (foto: Antonio Cruz/ABr)
N�o foi desd�m de Josu�. Ele optou por disputar o senado mineiro pelo PMDB. Foi derrotado pelo ex-governador de Minas Gerais Antonio Anastasia (PSDB), mas surpreendeu, com uma vota��o de 30% dos votos v�lidos em sua primeira incurs�o na carreira pol�tica. “Ele fez certo, ganhou musculatura e prest�gio para ter um papel de destaque no novo governo”, disse um integrante da campanha de Dilma Rousseff.

Se a presidente escolher Josu� Gomes pelo crit�rio da representatividade, a mesma raz�o ser� usada por interlocutores palacianos para justificar a manuten��o de Guilherme Afif Domingos (PSD) no Minist�rio da Micro e Pequena Empresa. Integrantes do PSD e do governo admitem que a presidente est� fascinada pelo trabalho do ministro, que causou estranheza ao assumir o cargo e concordar em dividir as atribui��es da Esplanada com o posto de vice-governador de S�o Paulo.

Afif, contudo, � um militante cl�ssico e hist�rico das causas dos micro e pequenos empreendedores. A presidente ficou ainda mais agradecida pelo trabalho recente desenvolvido por ele, que permite criar uma “rampa” – uma esp�cie de transi��o – para que o microempreendedor continue a crescer e n�o tenha medo de ultrapassar a barreira de arrecada��o de tributos do Simples para os outros sistemas. Com isso, ele passaria a pagar uma al�quota maior do que a atual, mas ainda inferior � recolhida pelos grandes empres�rios. A proposta foi usada pela presidente na campanha para atrair os votos do setor.

PSD

Ao se tornar praticamente intoc�vel, mais pelo seu papel e menos pela indica��o partid�ria, Afif abre espa�o para o convite ao ex-prefeito de S�o Paulo e presidente do PSD, Gilberto Kassab, sem que isso desequilibre a correla��o de for�as dos aliados no primeiro escal�o federal. Interlocutores de Kassab lembram que ele colocou o futuro pol�tico em risco ao negociar o apoio a Dilma Rousseff no plano nacional.

Parte da legenda defendia uma alian�a com o tucano A�cio Neves, j� que o pr�prio Kassab manteve as negocia��es para uma coliga��o com o governador Geraldo Alckmin (PSDB) em S�o Paulo. “Para Dilma, o convite a Kassab daria ainda mais estofo para o governo, j� que, al�m de presidente de uma legenda, ele foi prefeito da maior cidade do pa�s”, disse um aliado de Kassab.

Por fim, a presidente tende a convidar a senadora reeleita pelo Tocantins, K�tia Abreu (PMDB). Al�m de manter a pasta na cota do partido – o atual ministro � o deputado Neri Geller –, K�tia � uma das principais interlocutoras da pr�pria presidente com o agroneg�cio. Presidente licenciada da Confedera��o da Agricultura e Pecu�ria do Brasil (CNA), ela comprou uma briga com a oposi��o durante a tramita��o da Medida Provis�ria dos Portos, defendendo que a proposta feita pelo Planalto aumentava a produtividade do pa�s e alterava substancialmente o escoamento da produ��o de gr�os.

 


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