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Estado de Minas

Assessores doaram R$ 1,38 mi a campanha de parlamentares


postado em 31/10/2014 12:01 / atualizado em 31/10/2014 12:58

S�o Paulo - As campanhas de ao menos 125 deputados e dez senadores que disputaram a reelei��o neste ano contaram com uma "caixinha" feita entre secret�rios parlamentares e assessores. De acordo com levantamento feito pelo site Congresso em Foco, a contribui��o de 363 funcion�rios resultaram na doa��o de R$ 1,38 milh�o para seus respectivos chefes.

Em mais de um caso foram identificadas doa��es cujo valor superava o sal�rio pago pelo gabinete do deputado ou do senador. A contribui��o de pessoas f�sicas � permitida pela legisla��o eleitoral. A �nica restri��o � que o valor n�o ultrapasse 10% dos rendimentos brutos declarados no ano anterior ao da elei��o. Os funcion�rios e parlamentares ouvidos pelo Congresso em Foco afirmaram que as contribui��es foram feitas de forma espont�nea.

Com uma doa��o de R$ 43 mil, o assessor Jos� Maur�cio Braga, do gabinete do deputado Marcus Pestana (PSDB-MG), fez a contribui��o mais alta. O valor � quase cinco vezes a sua remunera��o mensal, de R$ 8,7 mil. "Ele podia doar muito mais. Eu � que n�o quis (...) � um cara rico, empres�rio, e adora pol�tica. � meu bra�o direito", disse o deputado.

Candidatos de partidos variados receberam a ajuda vinda de assessores. O PT, segundo a reportagem, foi o que mais recorreu � pr�tica. Dos 88 deputados petistas que tentaram a reelei��o, 44 tiveram doa��es vindas de gabinete. Foram mencionados tamb�m exemplos de parlamentares do PP, PSB, PMDB, PDT, PSD, PC do B e PSOL.

"N�o houve nenhuma imposi��o. N�s nos reunimos e discutimos: como vamos enfrentar a campanha eleitoral? E decidimos: n�o aceitamos doa��es de empresas. A campanha depende da contribui��o do cidad�o. � legal e normal porque aposta num projeto pol�tico", disse o deputado reeleito Chico Alencar (PSOL-RJ).

Em abril deste ano, seis dos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) se manifestaram favor�veis pela proibi��o de doa��o de empresas. Quando o julgamento for retomado, ainda sem data definida, a Corte vai decidir quando a restri��o come�a a valer.

A deputada Luiza Erundina, que recebeu R$ 4 mil de uma servidora, defendeu a doa��o feita por servidores. "As doa��es milion�rias ou clandestinas, que desequilibram a disputa e distorcem a democracia, � que deveriam ser alvo da vigil�ncia permanente da sociedade", disse a ex-prefeita de S�o Paulo.

As informa��es sobre doa��o e gastos da campanha est�o dispon�veis no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os candidatos para quem a campanha terminou no 1º turno t�m at� a pr�xima ter�a-feira, dia 4, para entregar a presta��o de contas ao tribunal.


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