(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

PSDB afirma que n�o deu apoio a ato contra Dilma


postado em 03/11/2014 09:37

S�o Paulo, 03 - Dirigentes do PSDB ouvidos pelo jornal

O Estado de S. Paulo

afirmaram neste domingo, 2, que o partido n�o teve participa��o na organiza��o do ato realizado no s�bado na regi�o da Avenida Paulista pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff. Os tucanos atribu�ram as manifesta��es ao que chamam de sentimento de indigna��o com o PT no governo e na campanha eleitoral. J� os petistas classificaram o protesto como "golpista".

O ato reuniu cerca de 2,5 mil pessoas, segundo a Pol�cia Militar. Alguns manifestantes exibiram cartazes que pediam interven��o militar no Pa�s.

"N�o houve nenhuma interven��o partid�ria. Nem nossa, nem de nossos aliados na mobiliza��o. � um ato espont�neo, volunt�rio, produto de uma indigna��o que est� existindo", afirmou Alberto Goldman, vice-presidente nacional do PSDB. "Muita gente indignada n�o s� com o resultado (das elei��es), mas porque o resultado � tamb�m fruto de uma das campanhas de mais baixo n�vel de que tivemos conhecimento."

Goldman afirmou que o PSDB n�o far� nenhum apelo a instrumentos "antidemocr�ticos" para fazer oposi��o ao governo Dilma.

Presidente do PSDB paulista, o deputado Duarte Nogueira disse que o partido n�o tem responsabilidade na organiza��o do ato. Segundo ele, a sigla far� oposi��o "sem dar dimens�o a processos exacerbados". "N�s queremos a fiscaliza��o, a contesta��o. Vamos cobrar as promessas firmadas, mas n�o � necess�rio a gente dar dimens�o para esse processo um pouco mais exacerbado."

O deputado federal Jos� An�bal tamb�m atribuiu � campanha eleitoral o sentimento de irrita��o nas ruas. Segundo ele, por�m, isso n�o � argumento que justifique as manifesta��es por uma interven��o militar. "Espero que tudo isso rapidamente se canalize para uma a��o pol�tica de cobran�a, de fiscaliza��o, de vig�ncia de mudan�a efetiva", afirmou.

"Acho isso (manifesta��es em defesa de uma interven��o militar) totalmente fora de prop�sito. N�o faz o menor sentido. A coisa mais distante de n�s � qualquer veleidade golpista", afirmou o tucano, que foi perseguido pela repress�o durante a ditadura e foi obrigado a deixar o Pa�s em 1973. Ele viveu no ex�lio at� 1979.

'Golpismo'

No PT a ordem � ignorar as manifesta��es, que o partido classifica como golpistas, e concentrar esfor�os na constru��o da governabilidade do segundo mandato de Dilma. "A resposta da minha parte ser� ignor�-los", disse Jorge Coelho, um dos vice-presidentes do PT.

Segundo ele, protestos como o de s�bado indicam a possibilidade do surgimento de um novo partido de extrema-direita. O presidente da C�mara Municipal de S�o Paulo, Jos� Am�rico, secret�rio de Comunica��o do PT, classificou o ato como um "ponto fora da curva".

"Todo mundo tem direito de protestar, mas um protesto que pede a volta dos militares � extremamente comprometedor para a democracia", afirmou o dirigente petista. "Pedir o impeachment de uma presidente poucos dias depois da elei��o � golpismo", completou.

As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)