Bras�lia, 04 - O l�der do governo na C�mara, Henrique Fontana (PT-RS), disse nesta ter�a-feira que o Pal�cio do Planalto quer mais tempo para a an�lise da PEC do Or�amento Impositivo, que obriga o governo federal a pagar emendas individuais de deputados e senadores at� o limite de 1,2% da Receita Corrente L�quida (RCL) da Uni�o. Fontana se reuniu pela manh� com o ministro da Secretaria de Rela��es Institucionais, Ricardo Berzoini, e l�deres da C�mara para tratar da pauta de vota��o nos pr�ximos dias.
"Estamos solicitando ao presidente (da C�mara, Henrique Eduardo Alves) que nos d� mais tempo de negocia��o para a PEC do Or�amento Impositivo, especialmente porque ela tem um destaque que foi feito pela bancada do DEM que � de interesse da �rea de sa�de. � uma disputa em torno de uma quest�o que � acess�ria, n�o � o centro da mat�ria. Por isso vamos pedir mais tempo para negociar esta quest�o", disse Fontana a jornalistas, ap�s participar da reuni�o.
Prioridade
De acordo com o l�der do governo na C�mara, o Planalto tem como prioridade a vota��o da PEC que aumenta de 23,5% para 24,5% o repasse de recursos da Uni�o para o Fundo de Participa��o dos Munic�pios (FPM). "Vamos sugerir que essa PEC tenha prioridade de vota��o nesta semana, e estamos ajustando outras quest�es em torno da pauta, mas precisamos aguardar a reuni�o com Henrique Eduardo Alves � tarde", comentou.
Segundo Fontana, os l�deres n�o discutiram com Berzoini a disputa pela presid�ncia da C�mara. "Essa quest�o ainda est� muito precoce para ser cristalizada. J� h� uma candidatura posta, do Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o meu sentimento � que outras candidaturas surgir�o. � cedo para dizer quais ser�o e quais composi��es ser�o feitas", disse o petista.
Para ele, a presidente Dilma Rousseff sai "fortalecida" das urnas. "Estamos evidentemente em uma transi��o para recompor o que ser� a base aliada do nosso governo na pr�xima legislatura. Ent�o � natural que haja um momento de reacomoda��es, mas estamos bastante felizes com a vit�ria da presidente e isso nos abre todo um cen�rio para implementarmos as modifica��es que j� temos feito nos �ltimos anos", afirmou.