O promotor de Justi�a da Para�ba, Valfredo Alves Teixeira, que atua na �rea da inf�ncia e juventude, envolveu-se em um tumulto no Campestre Clube, cidade de Sousa (PB), s�bado, 8, em meio a uma briga de crian�as. As cenas que o promotor Teixeira protagonizou foram parar nas redes sociais.
O promotor ficou nervoso porque seu filho teria apanhado. "� briga de crian�a", algu�m minimizou. "Ele bateu v�rias vezes no meu filho", queixou-se o promotor de Justi�a, que aparece nas imagens, de camiseta branca.
"E a sua bateu nas costas do meu de sand�lia", retrucou uma mulher, m�e de uma das crian�as. "Sua esposa (do promotor) viu quando ele bateu de sand�lia, todo mundo t� de testemunha que ele bateu, ficou as costas marcadas."
Em certo momento, o promotor imaginou que um homem pr�ximo da confus�o estava armado.
Teixeira deu as ordens. "Eu vou lhe dar dois passos pr� voc� tirar a m�o de sua bolsa. Eu vou ligar pr� pol�cia agora, certo?"
"Ele n�o est� armado n�o", disse um rapaz.
O promotor exaltou-se. "Eu n�o t� autoridade, eu n�o sou de autoridade porra nenhuma."
A m�e da crian�a que teria brigado com o filho do promotor tentou apaziguar. "Aqui veio todo mundo pr� se divertir, ningu�m veio pr� brigar, ningu�m veio se divertir com arma, certo? Nem com agress�o. Se foi briga de crian�a, quem apanhou foi o meu e sua esposa viu o tanto que ele apanhou que bateu nos seus filhos."
O promotor partiu para a amea�a. "Se bater no meu filho como ele fez bato nele, bato no pai dele, bato at� na ra�a todinha."
Algu�m comentou. "Se ele vier pr� cima de mim ele leva um murro na focinheira."
Neste domingo, 9, a Associa��o Paraibana do Minist�rio P�blico, entidade representativa dos procuradores e promotores de Justi�a, ativos e aposentados, divulgou nota sobre o incidente no Campestre Clube. O texto � subscrito pelo presidente da entidade, Francisco Ser�phico Ferraz da N�brega Filho.
Segundo a Associa��o, "o v�deo que circula na internet n�o mostra a origem da discuss�o entre as partes, apenas registra que o associado Valfredo Alves Teixeira teria questionado eventuais agress�es a seu filho, ocasi�o em que foi cercado por v�rias pessoas estranhas, que passaram a confront�-lo e a filmar o epis�dio, trazendo uma maior tens�o ao ambiente".
A entidade destacou que "o associado Valfredo Alves Teixeira, em momento algum, apresentou-se como promotor de Justi�a ou quis se prevalecer do cargo, estando no direito dele, como cidad�o, de acionar a pol�cia, devido ao ambiente criado, com v�rias pessoas estranhas o cercando, filmando e confrontando".
A Associa��o Paraibana do Minist�rio P�blico argumenta que a "incolumidade f�sica (de Teixeira) estaria em risco, quando imaginou que um dos presentes pudesse estar com uma arma na bolsa, o que provavelmente o levou a essa rea��o, sem qualquer consequ�ncia".
"Tamanho o ambiente de animosidade criado que um dos autores da filmagem, n�o participante da discuss�o, chega a amea��-lo e injuri�-lo no final do v�deo", acentua a nota da entidade dos promotores e procuradores paraibanos.
A Associa��o repudiou "quaisquer ataques pessoais dirigidos a Valfredo Alves Teixeira".
"Trata-se de epis�dio isolado, causado pelo tumulto, registrando que o associado Valfredo Alves Teixeira sempre prestou relevantes servi�os � sociedade local, com atua��o diligente na �rea da inf�ncia e juventude."