O ministro da Secretaria-Geral da Presid�ncia, Gilberto Carvalho, afirmou que o governo Dilma Rousseff "deixou de fazer da maneira t�o intensa, como era feito no tempo do Lula" o di�logo com os principais atores na pol�tica e na economia.
Carvalho disse ainda que uma parte da tarefa de fazer avan�ar as demandas sociais � da presidente e outra est� no fortalecimento de alguns �rg�os do governo, como o Incra e a Funai. "� ela que deve receber no gabinete as for�as dos diversos setores da sociedade. Se o presidente pratica mais di�logo, induz o conjunto do governo a praticar", afirmou.
O ministro, cotado para deixar o minist�rio no fim deste mandato, afirmou que, se convidado, permanecer� no governo, e minimizou as preocupa��es com o esc�ndalo de desvio de dinheiro na Petrobras. Para ele, o governo teria que temer caso houvesse algum envolvimento de Dilma ou do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva. "Como a gente sabe que n�o tem, vamos administrar isso como fizemos outras vezes", disse.
Na entrevista, Carvalho tamb�m reconheceu que o Pa�s vive "uma crise energ�tica que n�o � pequena" ao justificar as a��es do governo para garantir a continuidade das obras da usina de Belo Monte.